Garantir a segurança dos trabalhadores é um dos pontos centrais de qualquer empresa. Um ambiente de trabalho com riscos controlados e ações de prevenção bem direcionadas e estruturadas é obrigatório em companhias, independentemente do seu ramo de atuação. É neste cenário que entra a Análise Preliminar de Risco (APR).
Para se ter ideia da quantidade de acidentes de trabalho que acontecem devido à má implementação da APR, no Brasil, foram registrados, apenas em 2021, 571,8 mil acidentes e 2.487 óbitos associados ao trabalho, segundo uma pesquisa do Radar SIT.
A equipe responsável pela APR é indispensável para identificar, analisar e evitar quaisquer riscos no ambiente de trabalho. Veja, a seguir, como funciona esta área e como se tornar um profissional dela!
O que é APR?
A APR é uma das práticas mais necessárias e eficientes no ambiente de trabalho. Ela avalia riscos de atividades diversas realizadas em empresas como, por exemplo, as desempenhadas na construção civil, mineração, ambiente hospitalar, postos de gasolina, entre outros ambientes.
A Análise Preliminar de Riscos (APR) tem o objetivo de controlar, monitorar e eliminar riscos ocupacionais. Ela, inclusive, é prevista em várias Normas Regulamentadoras (NRs), incluindo a NR – 18 Construção Civil, NR – 35 – Trabalho em Altura, e outras.
Por meio da APR, um profissional consegue fazer a inspeção ou levantamento prévio de todos os riscos que estejam presentes em um ambiente de trabalho. A partir dela, são propostas ações preventivas para evitar que esses problemas aconteçam.
Qual é o objetivo da APR?
A análise preliminar de risco é essencial em qualquer ambiente de trabalho, mas, dependendo da área, pode ter especificidades. Na construção civil, por exemplo, a APR analisa cada etapa das tarefas desenvolvidas, identificando possíveis erros que podem gerar acidentes.
Por meio da APR, é possível estabelecer Procedimentos Operacionais, Checklist de SST, definir EPI’s, elaborar um plano de ações preventivas e outras ações para reduzir os riscos de acidentes de trabalho.
De forma resumida, os objetivos da APR são:
- Identificar riscos em todos os setores da empresa, em todos os cargos;
- Orientar os trabalhadores sobre os riscos e orientá-los sobre como se prevenirem;
- Criar processos para sempre priorizar a Segurança e Saúde do Trabalho;
- Organizar a prevenção para cada etapa do trabalho e cada ambiente;
- Reduzir ao máximo a incidência de acidentes, sejam eles causados por falha humana ou mecânica.
Como fazer uma APR?
A APR é obrigatória em diversas ocasiões. Para trabalhos em altura, por exemplo, ou os que são realizados em espaços confinados, construção civil e mineração, é essencial ter a análise preliminar de risco.
Entretanto, mesmo não sendo obrigatória em algumas áreas, é sempre bom fazer a APR para evitar potenciais riscos.
Para fazer uma APR, devem participar, além do engenheiro de segurança e membros da CIPA, o maior número possível de colaboradores, para coletar mais informações e, consequentemente, mitigar ao máximo os riscos.
É importante avaliar se os trabalhadores estão expostos a alguma fonte geradora de riscos, por quanto tempo eles ficam expostos ou em contato com a fonte, qual é a frequência da exposição, distância do trabalhador e fonte de riscos, entre outros pontos.
É importante que a APR siga os itens das normas regulamentadoras (NRs), que são diretrizes elaboradas para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores em seus ambientes de trabalho.
A APR pode ser realizada na forma de auditoria de segurança, unindo resultados que descrevem fatores de risco, causas, efeitos potenciais, categorias de frequência, severidade e risco além, é claro, de medidas corretivas e preventivas.
APR na Segurança do Trabalho
O tema “Segurança do Trabalho” está diretamente ligado à APR. Isso porque toda área de atuação possui riscos, que, quando não são eliminados, geram acidentes ou prejudicam a saúde dos trabalhadores, gerando doenças ocupacionais.
- Entre as principais funções da APR na área de Segurança do Trabalho estão:
- Identificar riscos à saúde e segurança dos trabalhadores;
- Ajudar na criação e manutenção de práticas de segurança do trabalho;
- Conscientizar os colaboradores para aderirem às práticas de segurança;
- Facilitar a gestão de riscos ocupacionais por parte da equipe de Segurança do Trabalho.
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