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Modelo de Redação: A exploração trabalhista na sociedade moderna

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Modelo de Redação: A exploração trabalhista na sociedade moderna

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Cansaço, falta de senso coletivo, ansiedade, depressão. Esse é o perfil emocional de grande parte dos trabalhadores, na sociedade contemporânea. O sistema capitalista é selvagem, principalmente, no que diz respeito à exploração trabalhista. No entanto, essa exploração, muitas vezes, não é percebida como tal. Além disso, é visível que a saúde mental do funcionário não é tida como prioridade, podendo chegar a situações extremas, como o suicídio.
O filme “Tempos Modernos”, de Charles Chaplin, retrata a situação dos operários perante à Revolução Industrial, na qual eles eram submetidos a uma forma de produção que tinha como único objetivo o lucro, independente das condições físicas e psicológicas dos trabalhadores. É inegável que essa obra seja considerada atemporal, pois, mesmo que, atualmente, os direitos trabalhistas sejam mais eficazes, com jornada de trabalho definida, férias remuneradas, entre outros, o fantasma da exploração ainda está presente nas relações empregatícias. Esse aparece disfarçado em horas extras não pagas, na falsa relação familiar entre empregada doméstica e patrão, na conexão incessante com o trabalho, no “quebra-galho” para o chefe, etc. Ademais, é evidente que existe uma hierarquia, na qual o maior prejudicado é o elo mais fraco da relação – o trabalhador.
Outro ponto relevante que deve ser destacado é o descaso com a saúde psicológica do empregado. Não importa se o indivíduo está com algum problema pessoal, familiar, ou financeiro; o importante é que ele produza. Nesse sentido, cada vez mais, aumentam os casos de depressão, que, quando não tratados, levam o indivíduo a desistir da própria vida. Além disso, devemos ressaltar o discurso empreendedor que aconselha o trabalhador a utilizar o máximo do seu tempo para produzir, apoiando-se numa ideia meritocrática de “quem quer consegue”. Sendo assim, as relações familiares são abaladas, surgem os problemas de saúde, pois, muitas vezes, não há tempo para comer e dormir, e os indivíduos perdem a empatia, já que, como defendia Maquiavel, “os fins justificam os meios” e, muitas vezes, os meios para o sucesso fogem ao senso de coletividade.
Fica claro, portanto, que o cenário do trabalhador, desde sempre, é problemático. Para que haja melhora nas relações trabalhistas e pessoais, o governo deve intervir, garantindo e ampliando os direitos e benefícios dos trabalhadores, assim como deve fiscalizar o cumprimento desses direitos. Cabe aos órgãos públicos, assim como aos privados, o cuidado com a saúde física e mental do empregado, oferecendo acompanhamento médico e psicológico. É essencial, também, a reflexão por parte da sociedade e a cobrança pelos seus direitos.

Comentários

Juan Carlos Sousa dos Santos
Juan Carlos Sousa dos Santos
11/04/2024 às 15:50

Qual empresa não busca explorar o contratado para obter lucros encima dele? Por qual motivo não cobrar regulamentações estatais para regular a balança do sistema capitalista, no qual, apenas o burguês é capas de acumular riqueza?

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jhonatan
jhonatan
13/09/2016 às 02:30

Concordo com o comentário acima, do felipe proposta de intervenção social estatal já tá bem manjado

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Felipe
Felipe
08/09/2016 às 11:08

Claramente uma redação de cunho socialista/comunista e que pede a intervenção estatal como se fosse o dono de nossas vidas. Há muitas empresas que prezam pelo seu empregado, contudo é natural a expectativa de trabalho. E sobre as empresas que realmente exploram os empregados essas devem sofrer sanções e boicotes.

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Milena
Milena
06/09/2016 às 17:37

O texto ficou ótimo, mas achei a intervenção um pouco utópica... :(

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Janaina
Janaina
02/09/2016 às 14:26

Ótima redação. Porém gigante.

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