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Modelo de Redação: Desastres ambientais – Qual o preço do desenvolvimento?

Sabe aquele tema de redação que nós indicamos para você na semana 2? Ele virou um modelo de redação aqui no blog! Confira: Desastres ambientais – Qual o preço do desenvolvimento?

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Modelo de Redação: Desastres ambientais – Qual o preço do desenvolvimento?

Sabe aquele tema de redação que nós indicamos para você na semana 2? Ele virou um modelo de redação aqui no blog, feito pela monitora Gianne Frade, para você se inspirar e comparar com a sua própria redação. Você também pode enviar sua redação para nós! Clique aqui!

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José de Alencar e outros autores do romance indianista nos fizeram conhecer e entender a relação do índio com a natureza: subsistência, exploração saudável e freada, cooperação. Esse modo de se utilizar da fauna e da flora, no entanto, não é o mais prevalecente no mundo, já que o homem, desde muito antes de essas histórias serem contadas, tem para si duas únicas palavras-chave: desenvolvimento e lucro. A fim de satisfazer essas necessidades inventadas, viemos explorando, desenfreada e irresponsavelmente, a natureza, sem pensar que – um dia – a humanidade pode ser engolida por essas ações, como recentes acontecimentos vêm sugerindo.

Primeiramente, é preciso compreender de que maneira ocorre a exploração de bens naturais. Viemos retirando do meio ambiente muito mais do que necessitamos, muito mais do que o imprescindível para a vida, isso porque nosso modo de viver está intimamente associado ao que é supérfluo. Se necessitamos, por exemplo, de certa quantidade de madeira para a construção de utensílios básicos, encontramos uma maneira de inventar algo de que não precisamos verdadeiramente e acabamos extraindo muito mais do que a quantidade inicial. Essa é, então, uma exploração totalmente irresponsável.

Nada disso, porém, seria tão prejudicial se tivéssemos consciência e o mínimo de preocupação com a prevenção de desastres. Falta-nos entender que a natureza não é totalmente autorrenovável e que, mesmo se fosse, ela não teria uma força de regeneração diretamente proporcional à nossa capacidade de degradação. Precisamos extrair menos, de forma consciente, para ajudar esse processo natural e agir ativamente para reparar os danos que fazemos. Além disso, é necessário que tenhamos discernimento e que sejamos consequentes ao nos utilizarmos do meio ambiente, para que verdadeiras tragédias, como o recente rompimento de uma barragem da mineradora Samarco, em Mariana, Minas Gerais, não voltem a acontecer. Isso é possível com um planejamento de prevenção.

Fica evidente, portanto, que o jeito com que conduzimos as coisas até agora precisa ser mudado. Já que o caminho mais certo – o de mudar nosso modo de vida e, por consequência, de consumo – é, também, o mais árduo e demorado, deveríamos, pelo menos, nos preocupar com a extração consciente e com preparo contra desastres. Para isso, instituições internacionais, como a ONU, deveriam, juntamente a organizações como a União Europeia e os BRICS, pensar em políticas públicas de regulamentação sobre a utilização dos recursos naturais, além de desenvolver medidas punitivas aplicáveis a empresas ou Estados responsáveis por acidentes. A responsabilidade é a palavra-chave que, de fato, devemos seguir.

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