Modelo de Redação: A imparcialidade da imprensa brasileira em discussão no século XXI
Sabe aquele tema de redação que nós indicamos para você na semana 15? Ele virou um modelo de redação aqui no blog, feito pela monitora Gianne Frade, para você se inspirar e comparar com a sua própria redação. Você também pode enviar sua redação para nós! Clique aqui!
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Na prática, a teoria é outra
Com a invenção da imprensa no século XV e o advento do rádio e da televisão no XX, a comunicação e a divulgação de ideias foi amplamente facilitada. Graças a isso, hoje podemos saber das notícias em tempo real e estar sempre informados sobre o mundo. A mídia é, então, detentora de uma grande função na sociedade moderna. No entanto, seu papel principal, que é o de informar, vem sendo realizado sem a responsabilidade devida, negando, muitas vezes, seus próprios preceitos.
Em primeiro lugar, é importante destacar o problema da parcialidade midiática no Brasil. O quarto poder, no nosso país, não está longe dessa realidade alarmante. Assim como no resto do mundo, a imprensa vem exercendo um papel bastante contrário ao original, mostrando-se extremamente tendenciosa e manipuladora. Exemplo disso foi a cobertura jornalística das manifestações contra o aumento das passagens em 2013, em que muito pouco se via a real situação das ruas pelo Brasil, o que foi uma clara tentativa de esconder a repressão vivida pelos manifestantes.
Nesse panorama, cabe avaliar de que maneira essa parcialidade se dá na sociedade brasileira e sua respectiva consequência. É comum que liguemos a televisão ou abramos um jornal e vejamos somente um lado da moeda, principalmente quando a notícia ou reportagem é de cunho político. Isso gera não só uma população desinformada, mas acrítica e manipulada. Por isso, é importante refletir que, embora a imparcialidade seja difícil de ser alcançada, deve ser amplamente buscada, especialmente por aqueles que assumem a grande responsabilidade desse papel social.
É preciso, portanto, que encaremos que temos um grande problema nas mãos que, principalmente em um período político instável, precisa ser resolvido. Para tanto, o governo e a população em geral devem agir em conjunto, aquele promovendo o projeto regulamentação da mídia, que não só estabeleceria regras de ação, como punições para possíveis descumprimentos, esta denunciando massivamente tudo aquilo que considerar um desvio. A escola, com palestras e debates, além de aulas de análise do discurso, pode investir em um olhar diferente por parte de seus alunos, de forma que, ainda que existam produções parciais, o indivíduo saiba interpretar e se posicionar com relação ao que foi apresentado. Dessa forma, a teórica imparcialidade ficará um pouco mais próxima da prática, e a informação será, com verdade, um serviço de utilidade pública.