Quarta-feira é dia de aula de Geografia com o professor Claudio Hansen! Uhul! o/ Nessa aula, você vai ficar por dentro das Teorias Demográficas e Pirâmides Etárias. Para não ficar fora dessa, confira os horários das aulas aqui nesse post e não esqueça de baixar o material de apoio! 😀
Geografia: Teorias Demográficas e Pirâmides Etárias
Turma da Manhã: 10:15 às 11:15, com o professor Claudio Hansen.
Turma da Noite: 19:45 às 20:45, com o professor Claudio Hansen.
Faça download dos materiais de apoio, é só clicar aqui embaixo! 😀
MATERIAL DE APOIO
1. “Os países ricos, em função de sua renda mais elevada e consequente nível de consumo, são responsáveis por mais da metade do aumento da utilização de recursos naturais. A população dos países mais pobres do mundo paga, proporcionalmente, o preço mais elevado pela poluição e degradação das terras, das florestas, dos rios e dos oceanos, que constituem o seu sustento. Uma criança que nascer hoje em Nova Iorque, Paris ou Londres vai consumir, gastar e poluir mais durante a sua vida do que 50 crianças em um país ‘em desenvolvimento’.”
(Adaptado do Relatório do Desenvolvimento Humano/PNUD, 1998.)
Baseando-se nos principais explicativos das teorias demográficas, o texto acima:
a) Concorda com a teoria Reformista, que atribui ao excesso populacional a causa da miséria no mundo, constituindo uma ameaça aos recursos naturais necessários à sobrevivência humana.
b) Comprova a teoria Neomalthusiana, que defende a necessidade de controlar a natalidade nos países pobres, para que eles possam atingir os níveis de desenvolvimento e consumo dos países ricos.
c) Nega a teoria Malthusiana, que defende a elevação do padrão de vida e de consumo nos países pobres, entendendo a fecundidade como uma variável independente a ser controlada.
d) Nega a teoria Neomalthusiana, que identifica uma população numerosa como principal causa do desemprego, pobreza e esgotamento dos recursos naturais.
Gabarito
1. D
LISTA DE EXERCÍCIOS
1. A população de Londres, com 12% da população total do Reino Unido, exige uma pegada ecológica de 21 milhões de hectares ou, simplesmente, toda a terra produtiva do Reino Unido. Em Vancouver, no Canadá, constatou-se que a área exigida para manter o nível de vida da população corresponde a 174 vezes a área de sua própria jurisdição. Um habitante de uma cidade típica da América do Norte tem uma pegada ecológica de 461 hectares, enquanto na Índia a pegada ecológica per capita é de 45 hectares. Assim, o planeta sofre um impacto dez vezes maior quando nasce um bebê no primeiro mundo do que quando nasce um bebê na Índia, na China ou no Paquistão. Um malthusianismo cego, ainda hegemônico nas lides ambientalistas, está infelizmente muito mais preocupado com o controle da população na Índia do que com a injustiça ambiental que sustenta a injusta ordem de poder mundial.
(Rogerio Haesbaert da Costa e Carlos Walter Porto-Goncalves. A nova des-ordem mundial, 2005)
No texto, os autores fazem uma critica a abordagem malthusiana, que tende a considerar o tamanho da população como o fator principal do impacto sobre os recursos naturais existentes no planeta. Dessa forma, para se entender a atual “crise ambiental”, outros fatores, também importantes, devem ser levados em consideração, a saber,
a) o tamanho dos territórios de cada país e a falta de conhecimento sobre a quantidade de recursos naturais que cada população dispõe.
b) o baixo nível de renda das populações dos países desenvolvidos e seu reduzido grau de desenvolvimento tecnológico.
c) o modelo de desenvolvimento econômico adotado pelos países e os padrões de consumo difundidos em escala mundial.
d) o tamanho das populações dos países subdesenvolvidos e seu baixo nível de escolaridade.
2.
Nos quadrinhos acima fica evidenciado, de forma irônica, o conflito entre duas concepções sobre a relação entre demografia e pobreza: a neomalthusiana e dos críticos a essa teoria.
Essas concepções se caracterizam, respectivamente, pela adoção dos seguintes fundamentos:
a) controle da natalidade e da pobreza pelo Estado – expansão da população como causa do superpovoamento absoluto.
b) decisão sem interferência do Estado quanto ao número de filhos – diminuição da pobreza pela imposição do controle da natalidade.
c) redução dos níveis de pobreza pelo controle de natalidade – redução espontânea da natalidade pela melhoria das condições de vida.
d) independência entre os índices de natalidade e baixos indicadores sociais da população – superpopulação decorrente de condições socioeconômicas.
3. Os gráficos a seguir, extraídos do sítio eletrônico do IBGE, apresentam a distribuição da população brasileira por sexo e faixa etária no ano de 1990 e projeções dessa população para 2010 e 2030.
A partir da comparação da pirâmide etária relativa a 1990 com as projeções para 2030 e considerando-se os processos de formação socioeconômica da população brasileira, é correto afirmar que
a) a expectativa de vida do brasileiro tende a aumentar na medida em que melhoram as condições de vida da população.
b) a população do país tende a diminuir na medida em que a taxa de mortalidade diminui.
c) a taxa de mortalidade infantil tende a aumentar na medida em que aumenta o índice de desenvolvimento humano.
d) a necessidade de investimentos no setor de saúde tende a diminuir na medida em que aumenta a população idosa.
e) o nível de instrução da população tende a diminuir na medida em que diminui a população.
4. Se for confirmada a tendência apresentada nos gráficos relativos à pirâmide etária da questão anterior, em 2050,
a) a população brasileira com 80 anos de idade será composta por mais homens que mulheres.
b) a maioria da população brasileira terá menos de 25 anos de idade.
c) a população brasileira do sexo feminino será inferior a 2 milhões.
d) a população brasileira com mais de 40 anos de idade será maior que em 2030.
e) a população brasileira será inferior à população de 2010.
Gabarito
1. C
2. C
3. A
4. D