Ainda tem dúvidas sobre a prosa no romantismo brasileiro? Este mapa mental vai te dar aquela força para conseguir sua nota 10!
Já estudou a poesia do Romantismo, mas e a prosa? Esse resumo é imperdível para quem quer arrasar no vestibular e garantir uma boa nota!
O Romantismo proporcionou não somente a inserção de um novo modelo formal na lírica e a apresentação de um aprofundamento no sentimento amoroso, como também introduziu novos gêneros literários. A prosa é um modelo textual escrito em parágrafos, que narra os acontecimentos de um enredo e carrega grande caráter descritivo.
No século XIX, a classe social vigente era a burguesia. Após a Independência do Brasil (1822), os escritores românticos tomaram para si o compromisso de criar uma literatura com traços da cultura brasileira. Com isso, a inserção do romance passa a narrar os acontecimentos da vida cotidiana, substituindo a epopeia. Voltado para a descrição e costumes do cenário brasileiro, os a prosa do romantismo se subdivide em: histórica, regional e urbana.
O ROMANCE INDIANISTA
Assim como na poesia romântica, a imagem do índio era associada ao herói da America, ajudando a propagar o sentimento nacionalista idealizado. Uma influência que contribuiu para a implantação do indianismo no Brasil foi a existência dos relatos históricos e descritivos da literatura informativa no século XVI, que colaborou com uma série de conhecimentos sobre a cultura indígena. Além disso, há uma aproximação dessa figura nativa com a de um cavaleiro medieval, ideal propagado no cenário europeu, durante a Idade Média.
Os romances indianistas sempre destacavam o choque entre as culturas: entre o índio, elemento nativo e “selvagem” e o homem branco, ou seja, colonizador, provindo do continente europeu. As principais obras indianistas foram escritas pelo principal autor da prosa romântica: José de Alencar. Entre as prosas, podemos destacar “O Guarani”, “Iracema” e “Ubirajara”.