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Diferentemente das pteridófitas, as briófitas não possuem tecidos vasculares, ou seja, não têm vasos condutores pro transporte da seiva. Essa característica interfere diretamente no seu tamanho, deixando-as com um menor porte.
Afinal, não conseguem se estruturar adequadamente, já que a seiva não chega a locais muito longe das raízes. Geralmente, um ambiente onde elas se desenvolvem muito bem é em regiões mais úmidas, apesar de também ocuparem outras áreas.
Ausência dos vasos condutores de seiva
A ausência do floema e do xilema é um ponto relevante e está diretamente associado a esse fator estrutural. Seu corpo mais fino é incapaz de suportar um peso muito grande, o que as fez manter sua evolução dentro desse molde minimalista.
Então, como essas plantas conseguem fazer o transporte de suas seivas? Bem, nesse caso, o transporte acontece por meio da difusão, indo de célula em célula.
É importante destacar que essas plantas se caracterizam também pela ausência de flores, sementes e frutos. Além disso, o próprio caule e as folhas das briófitas também não são verdadeiros.
No mapa mental das briófitas e pteridófitas, mostrado acima, é possível observar algumas das principais representantes desse grupo, que são os Antóceros, Hepáticas e Musgos, cada um dentro de um filo específico.
Antóceros
Pertencente ao grupo das anthocerotophyta, os antóceros possuem uma identificação muito simples. Afinal, contam com um meristema basal em seus esporófitos.
Essa é a área localizada entre a cápsula e o próprio pé da planta, o que permite que a sua cápsula permaneça se alongando por um tempo muito maior do que em outros grupos.
Hepáticas
Outro representante das briófitas são as plantas pertencentes ao grupo marchantiophyta, onde estão as hepáticas. Nesse caso, a grande diferença dessa variação pros demais grupos é a ausência dos estômatos.
Musgos
Os musgos são as plantas mais conhecidas entre as briófitas, já que estão presentes de uma forma mais dispersa.
Elas se enquadram dentro do grupo bryophytae se caracterizam por sua grande capacidade de condução. Suas células especiais conseguem conduzir água e nutrientes de um modo mais efetivo.
Mapa mental das briófitas e pteridófitas
No mapa mental disposto, é possível ter um entendimento bastante completo sobre as diferenças existentes entre esses dois tipos de plantas.
Mas, em resumo, a diferença mais marcante realmente é que as pteridófitas possuem vasos condutores de seiva e as briófitas não.
Assim, isso torna as pteridófitas maiores e mais bem estruturadas, já que conseguem levar nutrientes pra bem mais longe das suas raízes. A briófitas, por outro lado, por serem avasculares, são menores.
Reino Plantae: reprodução do grupo de plantas criptógamas
Outro ponto importante a se considerar também, e que o mapa mental conseguiu mostrar muito bem, é em relação a reprodução dessas plantas. Esse é um tema relevante e que vale a pena entender melhor.
De uma forma geral, ambas as criptógamas se caracterizam pela ausência de sementes, e não possuem um sistema de reprodução aparente. Então, como funciona esse processo? Confira!
Em relação a reprodução, tanto as briófitas quanto as pteridófitas possuem características mais similares. Afinal, ambas alternam suas gerações, contando tanto com uma fase gametofítica quanto com uma fase esporofítica.
Importante: O que vai variar aqui é que a gametofítica é a fase dominante nas briófitas, enquanto a esporofítica é a fase dominante nas pteridófitas.
Outra característica em comum é que pra reprodução de ambas as plantas a água é um item crucial. Afinal, é através dela que os anterozóides (gametas masculinos) conseguem chegar até a oosfera (gametas femininos), pra fecundação.
Briófitas
As briófitas, como já observado, contam com filos diferentes, que formam grupos variados.
Por isso, a reprodução dessas plantas acontece de forma diferente a depender do grupo específico, podendo ser sexuada ou assexuada. No entanto, a grande maioria se reproduz realmente de forma sexuada.
Nos exemplos mais raros de reprodução assexuada, temos poucas espécies de musgos, que geram plântulas da própria planta mãe, formando indivíduos totalmente idênticos ao original.
Já na forma sexuada, que é a mais comum, a fase dominante é a gametofítica (n), apesar dessas gerações se alternarem, e também existir uma fase esporofítica.
Quanto ao primeiro ciclo, que é a fase gametofítica, as briófitas possuem os gametófitos masculinos e femininos. Os masculinos produzem o anterozóide, enquanto os femininos, a oosfera.
Assim, quando chegam na sua idade reprodutiva, cada um dos gametas é produzido em suas respectivas áreas, sendo preciso que haja água pra que os anterozóides possam nadar até a oosfera e fecundá-la. Dessa fecundação surge o zigoto, que se transforma em um esporófito e lança seus esporos no ambiente após a maturação.
Pteridófitas
As pteridófitas se reproduzem de forma sexuada, mas diferentemente das briófitas, a fase reprodutiva dominante é a esporofítica (2n), que é mais completa e duradoura. No entanto, as gerações também se alternam, e há a fase gametofítica.
Assim, essas plantas possuem gametófitos masculinos e femininos, que produzem os anterozóides e a oosfera, respectivamente. A água também é a responsável por unir esses dois gametas, gerando a fecundação e consequentemente o zigoto.
O esporófito dominante origina-se do zigoto, e fica sobre a planta principal. É justamente nele onde se localizam os soros, que possuem os esporângios responsáveis por liberar os esporos. E cada um dos esporos liberados é capaz de gerar uma nova planta.
Mapa mental das briófitas e pteridófitas pro Enem
Um mapa mental consegue trazer uma abordagem muito mais direta sobre os conteúdos. Assim, a assimilação da matéria se torna muito mais simples, devido a presença visual do tema.
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