Compreender a diferença entre liberalismo e socialismo, assim como os pensamentos de Adam Smith e Karl Marx, é de suma importância para o sucesso nas provas do ENEM.
O liberalismo enfatiza a liberdade individual, a propriedade privada e o mercado livre como pilares de uma economia saudável, enquanto o socialismo busca a igualdade socioeconômica através da propriedade coletiva dos meios de produção.
Adam Smith é conhecido como o pai da economia liberal, promovendo a ideia do laissez-faire, enquanto Karl Marx é um dos principais teóricos do socialismo, advogando pela abolição da propriedade privada.
Dominar esses conceitos e autores é essencial para compreender as ideologias políticas e econômicas que moldaram o mundo moderno.
Este texto oferecerá um breve resumo desses termos essenciais e falará sobre os filósofos Adam Smith e Karl Marx. Continue a leitura!
Tio Adam, a riqueza das nações e o Liberalismo
A importância do menino Adam é sem precedentes, principalmente para a ciência econômica. Defendendo, sobretudo, a tese da mão invisível – pilar da economia liberal e do livre mercado- que defende que o Estado mais atrapalha do que ajuda quando interfere na economia e que, na verdade, ele deveria deixar o capital se autoregular. Na verdade, o liberalismo começa a enxergar o Estado como algo que precisa diminuir para que o sucesso do indivíduo empreendedor ocorra, assim com sua liberdade.
A tese de que a vida e o mercado não precisam de fronteiras encontra sinergia com os interesses mercantis e políticos da região, pois o aumento de produtividade da revolução industrial ocasiona um aumento absurdo de competitividade por aprte das indústrias inglesas, gerando incentivo por parte da burguesia detentora destas empresas competitivas para que o resto do mundo fosse menos protecionista. Jogo de interesses? Talvez!
Karl Marx: com a burguesia industrial não dá para existir democracia
Karl Marx gera posters, brinquedos, bottons e camisetas. Mas esta obsessão pela figura do “tio Carlos Marques” não quer dizer que sua contribuição não fora importante para o mundo da ciência. Vamos aos fatos e vamos por partes.
Para ele, a burguesia industrial era a raíz do problema, pois o capitalismo era uma engrenangem na qual iria se perpetuar para sempre um padrão de exclusão do proletariado urbano. As instituições do Estado e a própria democracia seriam apenas um teatro para encobrir as verdadeiras intenções dos capitalistas de dominar, explorar e subjugar os trabalhadores. Na análise de Marx, os trabalhadores são os únicos a produzirem – através de sua força de trabalho – algum tipo de mercadoria. Os burgueses apenas apropriam-se destes recursos. Cabe aos proletariados urbanos tomar as rédeas da revolução, retirar a burguesia, tomar os meios de produção e iniciar um regime que, de fato, fosse representativo dos interesses operários.
É impossível não citar que os rumos não foram muito bem trilhados pelas análises publicadas por Marx. A China, Rússia, Cuba e Coréia do Norte são exemplos irrefutáveis disto. São inúmeras as violações de liberdades individuais, injúrias físicas e de supressões aos direitos democráticos. Lamentavelmente.
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