O reino plantae, também chamado de reino vegetal, abrange todas as plantas que existem mundo afora. Assim, com esta classificação, conseguimos analisar melhor esse grupo de seres vivos e aprender tudo sobre eles.
Mas, assim como já se deve imaginar, pra entendermos tudo sobre este reino, precisaremos passar por alguns pontos de análise como a definição, as características e a classificação.
Dessa forma, continue acompanhando este artigo pra mergulhar no universo das plantas e tirar todas as suas dúvidas sobre o tema.
Características
Pela extensão desse reino, consegue-se imaginar quantas características ele pode possuir. Por isso, vamos focar somente nas principais e discorrer um pouco sobre cada uma delas, ok?
Pra começarmos, podemos citar que as plantas são seres multicelulares, ou seja, possuem mais de uma célula e seus núcleos são organizados (eucariontes).
Além disso, são, como você já deve saber, seres fotossintetizantes, isto é, capazes de realizar a fotossíntese.
Assim, graças a esta última característica, as plantas também são caracterizadas como autotróficas — conseguem produzir o seu próprio alimento utilizando a energia solar.
Ainda, pra finalizar as características gerais do reino Plantae, veja a estrutura básica das plantas:
- raiz — responsável pela fixação na terra e absorção de sais minerais e água;
- caule — responsável pela sustentação da planta e por ligar as raízes às plantas;
- folhas — são nelas que acontecem a fotossíntese.
Até aqui, apontamos a definição e as características gerais. Então, a seguir, vamos entender melhor como o reino plantae é classificado. Acompanhe!
Classificação
O reino vegetal, assim como os demais reinos da biologia, é dividido em grupos que possuem determinadas características, a fim de conseguirmos estudar com mais eficiência.
Abaixo, confira uma explicação sobre cada uma das classificações e exemplos do reino plantae.
Briófitas
Esse grupo é o que mais se diferencia das características gerais que aprendemos acima. As briófitas não possuem raízes, folhas ou caule. Além disso, essas plantas não contam com vasos condutores, o que justifica o seu tamanho pequeno.
Ainda, pra que a reprodução das briófitas seja efetiva, elas precisam de água e pouca luz. Por isso, encontramos esse tipo de planta em lugares com sombra e umidade. O principal exemplo de briófitas é o musgo.
Pteridófitas
Assim como as briófitas, as pteridófitas precisam de água pra se reproduzir e não possuem sementes (criptógamas). Mas, por outro lado, como são vasculares, seu tamanho é maior e sua estrutura é composta por raiz, caule e folha.
Além disso, um dos principais exemplos dessa classe é uma planta muito popular, conhecida por enfeitar as casas: a samambaia.
Gimnospermas
A partir daqui, as plantas começam a ter um tamanho bem maior, sementes e passam a não precisar de água pra reprodução. Assim, as gimnospermas são populares por não possuírem sementes ou frutos.
Ótimos exemplos de gimnospermas aqui no Brasil são os pinheiros e araucárias, árvores de grande porte encontradas, principalmente, no sul do país.
Angiospermas
Esse grupo é o que possui a maior quantidade de espécies, que predomina o planeta terra e que é mais evoluída do reino plantae.
Dessa forma, as angiospermas contam com uma estrutura de raízes, caule e folhas, como as gimnospermas, mas diferenciam-se por apresentar frutos e flores.
Pra representar as plantas desse grupo, podemos dar exemplos como mangueira, laranjeira, coqueiro e bananeira.
Por fim, pudemos ver neste artigo a grande variedade do reino plantae, descobrindo suas principais características, como é classificada e conferindo alguns exemplos.
Além disso, assim como todo tipo de conteúdo, é muito importante realizarmos exercícios pra fixar o que aprendemos. Então, confira alguns exercícios que a gente preparou a respeito do reino plantae e mande bem na sua prova!
Questão de Vestibular sobre Reino Plantae
1. (UFF – 2012) O feijão, o arroz, o milho e a mandioca fazem parte da dieta básica do brasileiro e são plantados em todas as regiões do país. Considere esses vegetais e aponte quais pertencem à classe das monocotiledôneas.
- A) arroz e mandioca.
- B) feijão e mandioca.
- C) feijão e arroz.
- D) mandioca e feijão
- E) milho e arroz.
GABARITO
1. E
No grupo das Angiospermas existem dois tipos tipos básicos de raízes: as fasciculadas e as pivotantes. As fasciculadas também chamadas de “cabeleira” são um conjunto de raízes finas que partem de um único ponto, portanto não é possível identificar alguma raíz mais desenvolvida que a outra. Esse tipo de raíz é característico das monocotiledôneas, como o milho (Fig.1) e o arroz (Fig.2).
Já as dicotiledôneas possuem raízes pivotantes, que apresentam uma raíz principal, geralmente mais desenvolvida que as demais e raízes laterais que também se ramificam, como no caso do feijão (Fig. 3) e na mandioca (Fig.4). No caso da mandioca, nos alimentamos justamente das raízes, que possuem função de armazenar reservas nutritivas e por isso são mais “gordinhas”. Essas recebem o nome de raízes tuberosas.
Outra característica importante na diferenciação de mono e dicotoledôneas é o tipo de nervura da folha. Nas monocotiledôneas as nervuras são paralelas (Fig. 5), já nas dicotiledôneas são reticuladas, em que as nervuras se ramificam formando uma rede (Fig.6)
E por último, mas não menos importante, a característica que diferencia e dá nome a esses dois grandes grupos de Angiospermas. Na semente de monocotiledôneas como o milho (Fig. 7) existe apenas um cotilédone (do gredo monos = “um”, “único”). Já nas sementes de dicotiledôneas como o feijão (Fig. 8) existem dois cotilédones (do grego dis: “dois”).
Agora utilizando essas características você já pode identificar a qual desses grupos pertencem outras plantas conhecidas por você quando aparecerem em uma questão do vestibular!