Olá, pessoal!
No último post, estudamos as principais funções da introdução. Embora eu goste de ressaltar que não existe uma fórmula única e infalível para se construir uma boa introdução, existem algumas técnicas – ou tipos de introdução – que podem ser usadas, para que se aumentem as chances de sucesso. Leiam todas, escolham a que acham melhor, e treinem bastante! São elas:
– Introdução por Citação de Argumentos – Neste tipo, o mais tradicional deles, o candidato deve contextualizar o tema (Que tema é esse? Qual a importância dele no mundo atual?), e apenas citar os pontos que serão aprofundados ao longo do texto, com palavras-chave.
– Introdução por Base Histórica – O candidato deve procurar na História uma relação direta com o tema proposto, ainda que este seja contemporâneo. Ou seja, em um tema como “A importância do amor no mundo pós-moderno”, começar a introdução dizendo como os relacionamentos eram “montados” com base nas terras e dotes no passado pode ser uma boa estratégia.
– Introdução por Flashes – Na primeira oração da introdução, o candidato cita algumas palavras-chave que representem aquele tema. Por exemplo, em um tema como “A violência na sociedade brasileira”, é possível começar a redação assim: “Tiros. Assaltos. Medo. Essas são algumas palavras que representam bem a questão da violência na sociedade brasileira.”.
– Introdução por Situação Concreta – Consiste em citar um fato concreto para melhor ilustrar a contextualização. Em um tema como “A Intolerância no Mundo Contemporâneo”, pode ser bastante eficaz começar a introdução falando rapidamente sobre o 11 de setembro.
– Introdução por Conceituação – Neste tipo, o candidato dá a definição de alguma palavra-chave do tema, quase como um dicionário. Também são usados, aqui, pedaços de leis e/ou textos científicos.
–Introdução por Alusões Culturais – Consiste em citar uma frase ou citação de algum especialista no assunto, ou personalidade. Por exemplo, naquele tema sobre o amor, uma boa estratégia seria começar a introdução com algo como: “O grande poeta Camões, certa vez, disse que ‘Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente, é um contentamento descontente.’. A partir disso, é possível contemplar a questão do amor no mundo contemporâneo, uma vez que tal romantismo é cada vez mais difícil na atualidade'”.
Entenderam? Agora é praticar!
No próximo post, voltarei com os principais erros em introduções, para fecharmos esse assunto!
Até lá!