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O que é preciso para se tornar um Designer de Games?

A carreira de um Designer de Games é cada vez mais procurada devido ao crescimento da área no Brasil. Saiba mais sobre a profissão neste artigo!

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Você sabia que somos o 4º país que mais consome videogames? Isso desperta bastante a curiosidade sobre como trabalhar na área. Então, neste artigo a gente vai falar sobre a carreira de Designer de Games.

“Ah, é quem cria os jogos”. Essa definição é muito ampla. Não basta só saber criar um personagem 3D, cenários e colocar a musiquinha. Tem outras coisas envolvidas que se você não for muito a fim, vai se decepcionar.

O objetivo é te dar uma visão panorâmica a respeito do que engloba a carreira de um Designer de Games. Assim você sabe o que te espera no mercado de trabalho. Vem com a gente?

designer de games - pessoa mexendo com código de programação

Onde uma pessoa Designer de Games atua?

Em todas as etapas da produção (o que exige uma visão mais ampla do mercado), mas não ao mesmo tempo.

A gente explica: um Designer de Games não é só quem programa os jogos, mas quem garante que o trabalho seja bem-feito do ponto de vista conceitual.

Então, essa pessoa pode atuar na elaboração do conceito, fazer a prototipagem (física ou digitalmente), conferir se o level design está de acordo com a proposta do jogo etc.

Eventualmente, um Designer de Games pode ser um roteirista e trabalhar nisso também, contribuindo com sua expertise. Porém, cada “departamento” do desenvolvimento tem o seu respectivo profissional.

designer de games - pessoa com código de programação projetado na face

O que uma pessoa Designer de Games precisa ter?

O amor à tecnologia deve abranger o campo da ciência, ou seja, aquela vontade de saber como tudo funciona e como é feito.

Tem gente que gosta de tecnologia, ama passar horas nas redes sociais e um tempão fazendo montagem em apps de fotos. No entanto, quando a gente fala que tem que gostar, é curtir o backstage de tudo.

Se pegar uma pessoa dessa e querer ensiná-la a criar seu próprio app escrevendo aqueles milhões de códigos, será que ela vai topar?

Tem gente que não quer saber disso não, mas um Designer de Games precisa ter apreço a essa parte porque um jogo é essencialmente repleto de tecnologia.

Olha, não é caráter eliminatório. Dá pra se tornar um bom Designer de Games sem gostar de programar. Nesse caso, a pessoa atua mais na área conceitual, pensando na essência do projeto.

Logo mais, a gente fala sobre isso!

Interatividade e Programação

Voltando à questão do programador, um game, basicamente, é um programa cheio de interatividade com o usuário.

Então, quem tem interesse em programá-los, ou seja, pôr a mão na massa, precisa considerar que a experiência deve ser a mais fluida possível.

Portanto, na hora de trabalhar, essa pessoa deve gostar de elaborar algo que preza a boa experiência do jogador.

Isso significa unir interatividade com programação, pois esse trabalho bem-feito é o que atrai e mantém a galera jogando por mais tempo.

A parte mais conceitual

Ela é mais dedicada a pessoas criativas, que gostam de games, mas não querem trabalhar programando.

Esse profissional vai garantir que o projeto seja, de fato, uma obra com essência e estrutura (não é aquela coisa sem pé, nem cabeça).

Isso exige uma bagagem cultural bem alta, pois será o maior ativo desse profissional. Porém, essa pessoa deve saber que ao fazer um curso de jogos digitais, vai ter que aprender a programar, não tem jeito.

Se não quiser de forma alguma, é mais viável procurar um curso na área de comunicação, tipo Storytelling.

designer de games - criança brincando com um jogo no tablet

Quais são as áreas de atuação profissional?

Assim como quase todo calouro de Jornalismo tem aquela visão de que vai se formar e apresentar o jornal da TV, os Designers de Games às vezes fazem algo parecido.

Eles imaginam que vão criar jogos exclusivamente pro universo do entretenimento. Não é bem assim, pois jogos também são bem-vindos na área educativa e em empresas que querem treinar seus profissionais.

Pra isso, contratam Designers de Games pra desenvolver esses jogos. Chama-se gamificação, que é o termo que define a aplicação de jogos em situações de não jogo.

Ser um Designer de Games é uma profissão como qualquer outra, ou seja, é preciso superar diversos desafios pra desenvolver uma boa carreira.

Não seja atraído pela ilusão de que 100% do tempo é de diversão e que vai passar o dia inteiro jogando. Você precisa ter capacidade técnica pra que seus projetos estejam entre os melhores.

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