Já ouviu falar de cultura de inovação? Em termos simples, a gente pode afirmar que a expressão está ligada ao comprometimento, à visão, ao pensamento e ao DNA de uma empresa, voltados a uma maneira diferente de operabilidade no contexto corporativo.
Tá, vai! Nem tão simples assim?! Fique tranquilo, pois a gente vai descomplicar pra você.
Considerando o universo dos negócios, se a gente perguntasse o que vem à sua mente ao pensar em inovação, o que você diria?
Bem, a maior parte das pessoas, com certeza, relaciona o termo “inovação” a um elemento que somente se faz presente em startups. Além disso, é bem comum também que essa mesma galera limite a concepção por trás dessa ideia. “Como assim?” — você pensa.
Acontece que muita gente associa a inovação meramente à criação de produtos, tecnologias e serviços novos, por exemplo. Mas aí é que mora o problema: a cultura de inovação vai bem além disso. Quer saber mais? Fique ligadinho nas próximas linhas!
O que é cultura de inovação no contexto empresarial?
Como a gente disse, comumente, a inovação acaba por ser muito ligada a uma ideia de criação de “algo novo”. Ou seja, a inserção de um novo serviço, de um novo produto ou de uma nova tecnologia em uma organização.
No entanto, a verdade é que, pra compreendê-la, é fundamental pensar “fora dessa caixinha”, já que ela tem muito a ver com:
- a criação de modelos corporativos diferenciados;
- maneiras inovadoras de suprir as demandas de um público-alvo;
- com modificações benéficas nos processos organizacionais e mais.
Tá, mas e a cultura de inovação? É aí que a gente quer chegar! A partir desse primeiro entendimento do termo “inovação”, você pode pensar na cultura de inovação como uma espécie de “incubadora de ideias”. Essa definição ainda parece “nebulosa”? Calma! A gente vai melhorar! 😀
Ao pensar em cultura de inovação, pense na união entre criatividade e técnica. Pensou? Agora, vamos além: imagine essa junção em prol de uma evolução em ritmo constante e de uma verdadeira expansão de percepções.
Tudo isso é imprescindível pra que uma empresa não apenas atinja os resultados que espera — ou até melhores —, mas também pra que ela se destaque em meio à concorrência no seu mercado.
Ou seja, a cultura de inovação é fundamental pras organizações que querem liderar a transformação no seu segmento.
Então, pra concluir essa primeira parte, entenda a cultura de inovação como um modo novo de enxergar os processos corporativos e de trabalhar. Quando uma companhia faz dela parte de sua essência, a sua vantagem competitiva se eleva exponencialmente.
Qual é a sua importância, afinal?
Pra começo de conversa, responda mentalmente: você já viu alguma instituição de sucesso alcançar o topo e se tornar uma autoridade no seu mercado se mantendo na zona de conforto? Pois é!
A gente vive em uma era de globalização e alta competitividade, então, não existe mais a possibilidade de “ficar parado”.
Basicamente, quem não anda pra frente é deixado pra trás. O meio corporativo está em constante movimento e não há espaço pra quem se permite parar no tempo.
Nesse sentido, a inovação passa a ser um elemento imprescindível pra permanência de qualquer companhia em atividade no seu setor. A gente pode, inclusive, afirmar que não há uma organização que resista com o passar dos anos sem implementar melhorias e se modernizar.
Ah! Mas é claro que a gente está falando de ações que efetivamente agreguem valor pros clientes. Em outras palavras, é preciso gerar lucro sim, mas é essencial atrair o público e elevar a receita.
Ainda, é preciso considerar também que se isolarmos a palavra “cultura”, a gente tem um termo muito relacionado a valores, comportamentos, condutas e hábitos. Por isso “cultura de inovação”.
Afinal, trata-se das medidas que uma instituição coloca em prática pra obter como resultado um processo de criação que seja inovador (e, é claro, sustentável).
Como é possível implementar a cultura de inovação em uma companhia?
A gente chegou à pergunta-chave. Entender o que significa cultura de inovação é essencial — isso é incontestável.
Porém, ainda mais importante mesmo é saber como efetivamente implementá-la em uma empresa, pois, do contrário, essa concepção não sairia do “mundo das ideias”.
Pensando nisso, a gente preparou um passo a passo bem simplificado e zero complicado pra você saber como realmente implementar a cultura de inovação no negócio. Vamos lá conferir?!
Seja receptivo às novas ideias
Pra que seja vivida na prática, a cultura de inovação precisa de espaço e tem de ser um espaço propício pra que ela seja verdadeiramente implementada.
Isso quer dizer que a corporação que deseja tirá-la do papel deve disponibilizar aos seus profissionais todas as condições necessárias pra que eles possam buscá-la.
Contudo, não se engane. Essa postura receptiva tem que ir além do discurso. Ou seja, o quadro de pessoal da organização tem de ser estimulado a celebrar as vitórias (mesmo as pequenas) e a compartilhar as suas ideias (mesmo que não completamente).
É fundamental haver um espaço real pro diálogo e todos os colaboradores precisam sentir que são, não somente bem-vindos, mas convidados a dividirem os seus pensamentos com os demais. Esse é o caminho.
Transforme as ideias em projetos reais
A criatividade é fundamental e isso não há como negar, então, estimulá-la é essencial. Porém, não para por aí. É preciso também que ela esteja ligada diretamente a uma oportunidade de mostrar como as ideias se desenvolvem na prática, saindo do papel.
Pra tanto, é necessário que cada uma se torne um projeto dentro da companhia. Assim, passará a ser viável entender como a sua aplicação se dá e o que poderia se esperar dela.
Não se permita ficar preso à tecnologia
Como a gente disse, é muito comum associar inovação à tecnologia. Num primeiro momento, porém, nem há mal nenhum nisso. O problema passa a existir quando essa prática de aliar uma a outra começa a limitar a expansão de horizontes.
“Como assim?” — talvez você esteja se questionando. A grande verdade é que as empresas que realmente desejam inovar precisam ampliar a sua capacidade de visão, enxergando além e percebendo como a tecnologia, quando em conjunto com a transformação social, pode ser transformadora.
Pense, por exemplo, em Steve Jobs. Um gênio inovador, certo? Mas reflita: ele teria mudado a realidade que conhecemos somente com a tecnologia como aliada? A gente mesmo responde: não.
O fato é que ele percebeu a relação que existia entre as tendências de mercado e a inovação, as novas demandas do público (sempre evoluindo constantemente) e os novos modelos corporativos — esses, sim, tendo a tecnologia como pilar.
Isso o ajudou a formar uma cultura de inovação que provocou uma verdadeira revolução nas dinâmicas da época e, como resultado, gerou serviços e produtos que, nos dias de hoje. Não há quem não conheça!
A verdade é que a cultura de inovação “abraça” muito mais do que se pode imaginar. Muitas são as competências que podem (e devem) ser desenvolvidas, mas nem por isso se tornar apto a implementá-la precisa ser algo complicado e envolver uma jornada difícil.
Aqui no Descomplica, por exemplo, a gente disponibiliza vários cursos livres com certificado que o ajudarão a trabalhar diversas habilidades e a superar quaisquer questões que representem um desafio pra você.
E aí, agora que você já entendeu o que é cultura de inovação, quer ser o agente do seu destino? Vem estudar com a gente! Partiu!