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7 personalidades negras e brasileiras que te ajudam a entender o dia da Consciência Negra

Saiba mais sobre o dia da Consciência Negra com a ajuda de 7 personalidades brasileiras que são símbolos da luta negra contra o racismo.

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O dia da Consciência Negra está chegando. Entenda mais sobre a luta contra o racismo!

consciência negra

A história dos negros é mundialmente uma história de lutas. No Brasil, a resistência contra a escravidão e a luta contra as heranças desse tempo como o preconceito, as segregações, a violência e a discriminação são algumas das bandeiras que o movimento negro defende. Para promover a igualdade e te deixar no clima, aumenta o som e se liga no clip do Mv Bill.

https://www.youtube.com/watch?v=QU-oHvlsMWI

 

1. Zumbi

Não podíamos começar falando de outra pessoa, afinal, é por causa dele que no dia 20 de novembro é comemorado no Brasil o dia da Consciência Negra. Zumbi é o ícone da resistência negra à escravidão no Brasil. Último líder do Quilombo dos Palmares, na região da Capitania de Pernambuco, ele era responsável por uma comunidade formada por escravos negros que haviam escapado das fazendas, prisões e senzalas coloniais. Zumbi, depois de dar muita dor de cabeça aos portugueses, foi morto em 20 de novembro de 1696 e teve sua cabeça exposta no estado de Pernambuco para acabar com o mito da sua imortalidade.

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Um dos monumentos à Zumbi espalhados pelo Brasil, em Salvador

 

2. Aleijadinho

Ícone do barroco brasileiro, Antônio Francisco Lisboa foi um importante escultor, entalhador e arquiteto do Brasil colonial. Durante o ciclo do ouro em Minas Gerais, Aleijadinho produziu suas obras especialmente em igrejas com o patrocínio de uma elite urbana. Suas obras se inseriam no contexto da época: a Igreja Católica passava pelo momento de contrarreforma e foi nesse período que os jesuítas foram enviados ao Brasil para catequizar a população. Sendo assim, a produção das obras sacras contribuíram para reforçar a religiosidade. Através da arte, ele conseguiu projeção numa sociedade escravista, apesar de sua cor.

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3. Machado de Assis

Joaquim Maria Machado de Assis foi outro brasileiro que superou o racismo e se tornou um dos maiores nomes da literatura nacional, sendo, inclusive, fundador da Academia Brasileira de Letras. Machado de Assis mal frequentou escolas e, superando as dificuldades, conseguiu ascender socialmente. Vivendo no contexto de difusão do ceticismo e das teorias sociais de que os negros seriam atrasados e inferiores aos brancos, ele conseguiu comprovar que a capacidade não está na cor, mas no intelecto. Além disso, através de sua atuação na administração pública, lutou contra a escravidão, buscando alargar a Lei do Ventre Livre, de 1871, para que ela, de fato, conseguisse beneficiar os escravos.

consciência negra

Machado de Assis, o segundo da esquerda entre os “imortais” – assim são chamados os escritores da Academia Brasileira de Letras

 

4. Tia Ciata

Hilária Batista de Almeida, a tia Ciata, foi muito importante para a difusão e afirmação da cultura afrodescendente no início do século XX. Estabelecida na Praça Onze, zona portuária do Rio de Janeiro, essa região ganhou o nome de Pequena África porque reunia os ex-escravos e os negros vindos da Bahia que moravam nos morros próximos ao centro da cidade. Lá, eles faziam festas aos orixás, já que tia Ciata era uma mãe de santo muito respeitada, cantavam e tocavam samba, difundindo a música. Os célebres Pixinguinha, Donga, Heitor dos Prazeres e João da Baiana eram alguns dos frequentadores da região.

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As mulheres também estão presente nesse movimento de promulgação da cultura afro-brasileira

5. Dandara

Mulher negra, Dandara foi uma das líderes femininas na luta contra a escravidão durante o século  XVII.  Ela vivia no Quilombo dos Palmares, em Alagoas, no Nordeste do Brasil, com seu marido, Zumbi, e seus três filhos. Ajudava o símbolo de resistência dos negros em suas táticas de guerra contra aqueles que queriam invadir os quilombos, que eram os refúgios de negros que conseguiam escapar de seus senhores opressores, racistas e escravistas. Foi presa em 1694 e se matou para não voltar à condição de escrava.

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Os registros sobre essa grande guerreira são escassos. Na figura, um retrato que representa a figura de Dandara

 

6. Joaquim Barbosa

Joaquim Benedito Barbosa Gomes é um jurista brasileiro que ficou muito conhecido pelo julgamento do mensalão. Foi ministro do Supremo Tribunal Federal e o primeiro negro a assumir o posto de presidente do Supremo Tribunal Federal. Vindo de família pobre, ele cursou mestrado na Universidade de Paris e foi eleito como uma das cem pessoas mais influentes do mundo em 2013. Com isso, ele samba na cara de ~algumas pessoas~ da sociedade que ainda são racistas e acham que os negros são inferiores.

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“O racismo parte da premissa de que alguém é superior. O negro é sempre inferior. E dessa pessoa não se admite sequer que ele abra a boca. ‘Ele é maluco, é um briguento’. No meu caso, não sou de abaixar a crista em hipótese alguma.”, disse Barbosa, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo

 

7. Carolina de Jesus

Pra fechar a lista, temos Carolina de Jesus. Carolina foi uma escritora, compositora e poetisa brasileira, e ficou conhecida por seu livro “Quarto de Desejo: Diário de uma favelada”. Ela foi uma das primeiras escritoras negras do Brasil e é lembrada também como uma forte figura do feminismo negro.

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Carolina de Jesus

 

Esses exemplos mostram a luta e a resistência dos afrodescendentes. Em terras tupiniquins, temos a influência da cultura negra no candomblé, na arte, na literatura, na música, no esporte e, por isso, a conscientização e a luta por igualdades são tão importantes. Relembrar esses aspectos é uma forma de mostrar o quão presente o negro está na formação social e histórica do Brasil e de persistir pela igualdade racial e, claro, lutar contra o racismo, sempre!

Rolou alguma dúvida? Não esqueça de deixar seu comentário, pois a sua opinião é muito importante para nós! =)

Comentários

Brenda Nascimento
Brenda Nascimento
25/11/2014 às 17:47

Muuuuito bom!

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Isabela Lima
Isabela Lima
22/11/2014 às 11:38

Muito bom! Que mais exemplos de nossa raça surjam para mostrar que não existe superior e inferior: somos todos iguais.

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