Olá, pequena(o) cidadã(o) do mundo! O corona assustou, né?! Calma! Estamos aqui para te ajudar a compreender melhor do que se trata essa pandemia e quais são os seus possíveis impactos.
Nessa oportunidade a gente te convida a relembrar de maneira prática grande parte dos conteúdos de Geografia, Biologia e Atualidades, fazendo aquela interdisciplinaridade que o Enem adora e que é fundamental para nos situarmos diante dos problemas do mundo. Bora lá?!
O que é “coronavirus”
Atribui-se o nome coronavirus a uma grande família viral conhecida desde meados do século passado que causam infecções respiratórias. Alguns podem causas síndromes respiratórias graves, como ocorreu em 2002 com a SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave). A SARS também surgiu na China e se disseminou para mais de doze países rapidamente, infectando aproximadamente 8000 pessoas e mais de 800 mortes.
Além da SARS, em 2012 tivemos a MERS (Midle East Respiratory Syndrome), que, por sua vez apareceu na Árabia Saudita e se espalhou pelo Oriente Médio, Europa e África.
O novo coronavírus, Covid-19, começou a circular em Wuham, na China, em dezembro de 2019, quando os órgãos de saúde notificaram a proliferação de uma pneumonia de causa desconhecida. O que sabe até o momento é que assim como os anteriores esse coronavírus pode provocar síndromes respiratórias graves.
A origem do vírus ainda não foi identificada. As principais suspeitas apontam para os morcegos, mas ainda ha muito a ser esclarecido pela ciência e devemos aguardar essas posições. Por hora, é urgente focar na contenção da disseminação do novo coronavírus. Mas antes de falar disso vamos as questões clínicas.
Sintomas
Os principais sintomas são:
Febre
Tosse seca
Dificuldade para respirar
Tratam-se de sintomas parecidos com a gripe. O que os principais centros médicos dos países infectados têm feito é testar aqueles além de apresentarem esses sintomas, tenham tido algum contato com infectados ou suspeitos de infecção.
Os casos mais preocupantes são os idosos. À época da Sars, 50% dos que vieram a óbito tinham acima de 65 anos.
Transmissão
A transmissão ocorre pela via respiratória. Isso explica em grande parte a velocidade com que o vírus se espalhou pelo globo (ainda mais em tempos de globalização!).
Uma das questões mais delicadas da transmissão é que ela pode acontecer mesmo antes dos sintomas se manifestarem. Por essa razão, as organizações de saúde e os governos de todo mundo estão insistindo na reclusão.
Quarentena
Quarentena corresponde a reclusão de indivíduos ou animais durante o período de incubação da doença. Ou seja, não são necessariamente quarenta dias. Varia conforme a doença. Além disso não é o mesmo que isolamento. Este ocorre na medida em que a doença é confirmada.
No caso do Covid-19 diferentes governos estão adotando diferentes quarentenas. O objetivo é justamente conter as contaminações e não superlotar os sistemas de saúde. Quanto mais rápido essas medidas forem tomadas, menor tende a ser a proliferação. Ao menos é o que se espera.
O que é uma pandemia
Uma epidemia acontece quando ocorre um aumento, muitas vezes repentino, no número de casos de uma doença. Em março de 2020 a OMS (Organização Mundial da Saúde) decretou o novo coronavirus, Covid-19, uma pandemia. Isso significa que a epidemia se espalhou para vários países ou continentes.
Comparada às outras epidemias recentes como a SARS (2003), MERS (2012) e Ebola (2015), o novo Coronavirus chama atenção pela rapidez com que vem se espalhando. Observe o gráfico abaixo:
Impactos globais
Relação entre globalização e pandemia
Vamos aplicar os conhecimentos sobre globalização aqui.
Pensemos juntos: a revolução técnico-científico informacional levou a chamada “compressão do espaço-tempo”. Isto é, a uma redução do tempo que gastamos para cumprir determinadas distâncias de um lugar para outro no mundo. Estamos cada vez mais conectados. Os fluxos de pessoas, mercadorias e informações entre diferentes partes do globo são cada vez mais rápidos e intensos.
Uma das faces perversas dessa compressão aparece agora com os efeitos da pandemia do coronavírus. Dado o grau de interconexão das economias globais, tanto em termos financeiros quanto em termos de trocas comerciais, os impactos nas bolsas de valores e nos circuitos produtivos dos países apontam para uma possível recessão.
Pense comigo: da China parte grande parte dos produtos manufaturados que estão nas prateleiras de todo mundo. Matérias primas como minérios também saem de lá. Na medida em que cidades como Wuham, epicentro da crise e importante polo industrial e logístico chinês, entram em quarentena, a produção e circulação de pessoas ao mesmo tempo em que contém propagação do vírus no curto prazo, leva a redução do ritmo de atividade econômica do país, impactando outras economias.
Agora pense isso a nível global. Se as demais grandes potências mundiais reduzem a produção industrial global, todas as economias tendem a desacelerar. É uma reação em cadeia.
Assim, o coronavírus contaminou também as maiores economias do mundo. Estas, além de tentar conter as transmissões, os governos vêm adotando medidas protecionistas, como o fechamento de fronteiras e controle das exportações e importações, para proteger também a economia.
Principais impactos para o Brasil
O Brasil não foge a regra. Elencamos aqui alguns dos potenciais impactos do novo coronavírus no país:
Redução das exportações
Se há redução no ritmo de atividade global , espera-se que haja queda na demanda por exportações brasileiras, principalmente de commodities.
Queda da produção interna
Uma vez que a população precisará ficar de quarentena, as fábricas tendem a parar.
Além disso, grande parte dos componentes dos produtos industrializados produzidos no país, como automóveis, advém de outros lugares (especialmente da China!). Esta é uma das principais características da Terceira Revolução Industrial: a flexibilização da produção. Desse modo, existe uma possibilidade de redução da produção por falta de abastecimento desses componentes.
Elevação do gasto fiscal
Para controlar a epidemia a ação do poder público é fundamental. Pacotes emergenciais vêm sendo adotados para ampliar os serviços médicos, o que eleva os gastos. Além disso, outras medidas econômicas precisarão ser adotadas para retomar o crescimento e reduzir os impactos sobre a população.
Sim, caro estudante, a situação é realmente preocupante. As análises aqui apresentadas estão baseadas no que já se pode prever. Todavia, é preciso bastante cautela. O mais importante no momento tem sido as estratégias de contenção da pandemia e a corrida dos cientistas de todo por uma vacina. Evidente que este último processo leva tempo. Logo, no curto prazo o mais importante é justamente a prevenção.
Num contexto de globalização evidencia-se a importância dos líderes de cada país pensarem soluções conjuntas que visem o controle da pandemia e estratégias de superação do porvir. À você, cabe estar atento aos que a ciência tem para dizer. Por isso, fique ligado aqui no Descomplica! Em breve teremos novas atualizações para você!
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Até a próxima!
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