O mapa mental nada mais é do que uma forma visual de apresentar ideias. São desenhos criados para facilitar seu entendimento sobre o assunto, bem como a memorização. Os mapas mentais possuem um segredo poderoso, que é o seguinte:
Em termos evolutivos, nossos cérebros foram condicionados para guardar informações espaciais. Em boa parte do nosso tempo histórico, a preocupação não era qual fórmula matemática usar, mas onde estava o alimento, a água, onde era seguro… Por isso, quando você passa por uma rua que visitou há muito tempo, consegue se lembrar de alguns marcos ou pontos de referência. Nosso cérebro é adaptado para guardar informações espaciais.
Mapa mental
O mapa mental oferece a possibilidade de espacializar as ideias no papel, facilitando a memorização. Além disso, serve como ferramenta para organizar de forma coerente um quebra-cabeça complexo. Por fim, pensando também no lado cognitivo, é interessante expressar as ideias não somente a partir de palavras, mas de um gráfico, de uma tabela ou de uma imagem. Mas agora, vamos à prática.
Organização do mapa mental
Árvore de ideias
A organização do mapa mental deve ser pensada como se fosse uma árvore. Primeiro, a ideia central, o tronco da árvore, e só posteriormente, você irá avançar para os galhos e folhas, em uma espécie de detalhamento e desdobramento das ideias iniciais. Assim, uma primeira etapa é colocar a ideia central no papel, o tema do seu mapa mental, por exemplo, Cartografia. Siga realizando um brainstorm sobre aquele assunto. Quais são os tópicos importantes sobre Cartografia que devem estar nesse mapa mental?
Galhos e folhas
É importante que você puxe setas, linhas ou agrupe tudo dentro de um espaço determinado do papel. Isso ajuda nosso cérebro a espacializar as ideias, além de servir como uma duplicidade de informação, facilitando a memorização.
A partir disso, comece a organizar os subtópicos. Por exemplo, sobre coordenadas geográficas, o que é importante estudar? Latitude e longitude! E sobre projeções cartográficas? Vamos começar a detalhar mais ainda nosso mapa mental. Porém, aqui, temos um aspecto mais conceitual, é um rascunho.
Geralmente, os professores já fazem uma organização linear parecida, classificando em tópicos e subtópicos. Para quem já é experiente em fazer mapa mental, é possível adotá-lo como padrão ao invés do resumo. Lembrando que cada um tem suas preferências.
Rascunho feito, mãos à obra
Agora, com o pensamento organizado, é possível preencher seu mapa mental com imagens, desenhos, tabelas, gráficos, fórmulas e observações. Lembrando que sempre vamos detalhando cada vez mais o conteúdo. Isso envolve pesquisa. É nesse aspecto que o mapa mental ou resumo com suas próprias palavras é muito importante, pois obriga o cérebro a entender aquele conteúdo e transformá-lo em palavras ou imagens. Isso é o que denominamos estudo ativo, e é fundamental para desenvolver suas habilidades e fixar o conteúdo.
Abaixo, vamos expandir o mapa mental com o conteúdo da aula, além de selecionarmos imagens ou desenhos que nos ajudem a entender o material. Seja criativo e ativo, pesquise!
Use as cores para classificar
Abuse e use das cores da caneta ou do marca-texto como simbologia. Mas é preciso ter cuidado para seguir uma lógica. Em amarelo estão os tópicos, em rosa, os subtópicos. Pequenas observações foram destacadas em verde. O marca-texto vermelho foi utilizado para observações muito importantes. Aproveite e reorganize o que está escrito para melhor encaixar as imagens e aproveitar os espaços vazios.
Do que você precisa para fazer um mapa mental?
Folha A4 ou caderno.
Canetas coloridas.
Tema principal, tópicos e subtópicos.
Charges, desenhos ou imagens que possam te ajudar a sintetizar o conteúdo.
Não tenha medo desenhar!
Pratique! Faça muitos mapas mentais. Com isso, cada vez mais, você irá desenvolver sua capacidade de produzir os melhores mapas mentais.
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Até a próxima!
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