Desde o mundo antigo e sua filosofia, que o trabalho tem sido compreendido como expressão de vida e degradação, criação e infelicidade, atividade vital e escravidão, felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga. Na Modernidade, sob o comando do mundo da mercadoria e do dinheiro, a prevalência do negócio (negar o ócio) veio sepultar o império do repouso, da folga e da preguiça, criando uma ética positiva de trabalho.
ANTUNES, R. O século XX e a era da degradação do trabalho. In: SILVA, J.P. (Org.). Por uma sociologia do século XX. São Paulo: Annablume, 2007 (adaptado).
Durante a reforma protestante criou-se a ideia de que “o trabalho dignifica o homem”, fazendo com que o homem aceitasse melhor sua condição de exploração dentro das relações de trabalho estabelecidas.