Questão 20 da prova azul do primeiro dia do Enem 2016

Nunca nos tornaremos matemáticos, por exemplo, embora nossa memória possua todas as demonstrações feitas por outros, se nosso espírito não for capaz de resolver toda espécie de problemas; não nos tornaríamos filósofos, por ter lido todos os raciocínios de Platão e Aristóteles, sem poder formular um juízo sólido sobre o que nos é proposto. Assim, de fato, pareceríamos ter aprendido, não ciências, mas histórias.

DESCARTES, R. Regras para a orientação do espírito. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

Em sua busca pelo saber verdadeiro, o autor considera o conhecimento, de modo crítico, como resultado da

  1. investigação de natureza empírica.
  2. retomada da tradição intelectual.
  3. imposição de valores ortodoxos.
  4. autonomia do sujeito pensante.
  5. liberdade do agente moral.

Comentário da questão

O filósofo Descartes foi considerado “pai” do racionalismo moderno por alterar a objetividade racional utilizada na Antiguidade. Para tal, o filósofo buscava uma metodologia específica na qual utilizava-se de uma dúvida hiperbólica em que chegava a um conhecimento inabalável. Sua teoria do cogito (“Penso logo existo’), demonstra a autonomia do homem enquanto ser racional.

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Gabarito da questão

Opção D

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22 42 01

Assunto

Filosofia moderna

Racionalismo

Teoria do conhecimento