Formas de relevo em Geografia

Quando estudamos as formas de relevo, o objetivo é ser capaz de reconhecer qual relevo a partir do seu formato. Falaremos, portanto, sobre as formas e não apenas sobre o processo de formação.  

• Planaltos: Áreas de médias a altas altitudes, com superfícies irregulares e predomínio de processos de erosão. No geral é alto e seu topo aplainado pelos processos erosivos, e possui bordas definidas. Essas bordas são chamadas de escarpas.
• Planícies: Superfícies, geralmente planas e de baixa altitude, formadas a partir do acúmulo de sedimentos de origem marinha, lacustre ou fluvial.
• Depressões: Áreas formadas a partir de processos erosivos nas áreas de contato entre as bacias sedimentares (material menos resistente) e os maciços cristalinos (material mais resistentes).

Montanhas

Possui base larga e cume definido. Pode ter sua origem em vulcanismo, dobramento ou falha. O primeiro se trata de vulcões extintos ou derramamentos que fazem esses altos relevos. Os dobramentos trata-se do encontro de placas tectônicas que no geral faz cordilheiras, ou seja, um conjunto de montanhas, como é os dobramentos modernos os Andes e o Himalaia. E as falhas dizemos quando uma parte do relevo se eleva e outro desce, como o graben e horst na imagem abaixo.

Outras formas de relevo

• Escarpa: forma de relevo localizada nas bordas dos planaltos que apresenta declive acentuado. Existem dois tipos, a escarpa de falha, originada a partir de movimento tectônico, e a escarpa de erosão, originada pela ação dos agentes externos.  Exemplo: Escarpada Serra do Mar (SP).
• Cuesta: forma de relevo com declividade suave de um lado e declividade abrupta em outro, originada pela ação dos agentes externos sobre rochas que apresentam diferentes resistências. Exemplos: Cuesta de Botucatu (SP).
• Coxilhas: são formações que lembram colinas ou morros mas tipicas de regiões de campos, que tem seu entorno aplainado. Exemplo: Sul do Brasil.
• Colinas: também chamados de morros são as formações com corte suave e altitude modesta.
• Chapada: relevo de altitude considerável, em formato tabular e encostas escarpadas, encontradas no Nordeste e Centro-Oeste. Exemplo: Chapada Diamantina (BA).
• Morro ou monte: forma do relevo que corresponde a uma elevação no terreno de topo arredondado. Exemplo: Monte Pascoal (BA).
• Montanha: relevo protuberante, com o cume definido. Na maioria das vezes tem a origem associada ao choque entre placas tectônicas, contudo, pode ter também como origem o vulcanismo. A um conjunto de montanhas dá-se o nome de cordilheira. Exemplo: Pico da neblina (AM).
• Inselberg: forma do relevo que é uma protuberância encontrada em áreas que apresentam o clima árido ou clima semiárido e que foi formada pela maior resistência à erosão do que a área no seu entorno. Exemplo: Inselberg de Itaberaba (BA).
• Falésias: forma de relevo típica de áreas costeiras, nas regiões litorâneas de praia, causada pelo desgaste da rocha pela erosão marinha. O movimento das ondas rebaixa partes do costão rochoso. É comum que embaixo dessas falésias se formem grutas, já que é a area de maior contato com o mar. Mas é ali também que o costão rochoso irá despencar e é comum que haja grandes blocos de pedra naquela área, por isso é importante ter cuidado antes de mergulhar nesse tipo de relevo.
• Inselberg é o nome que se da ára relevos residuais, ou seja, passaram por intesos processos erosivos. São consideradas testemunhos porque aparecem isoladas do que as cerca.
• Abaulamaneto: também chamado de hogback é um conjunto de colinas, quando há sequência de cumes e áreas escarpadas.