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Conselho de segurança da ONU e a questão do Irã

O exercício que o Prof. Cláudio Hansen resolve nesse vídeo tem a ver com o Conselho de segurança da ONU e a questão do Irã.

As FARC e a Al-Qaeda, terrorismo contemporâneo

11 de setembro e a Doutrina Bush

11 de setembro e a economia mundial

Primavera Árabe e as redes sociais

Primavera Árabe e a Síria

A questão das Coreias

Introdução

Durante a Guerra Fria, a maioria dos conflitos na área de geopolítica seguia a lógica da bipolaridade, ou seja, geralmente envolvia os EUA (Estados Unidos da América) ou a URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Após a queda do Muro de Berlin e o colapso da URSS, a humanidade presenciou uma mudança nas dinâmicas da geopolítica mundial. Com a Nova Ordem Mundial marcada pela multipolaridade econômica as tensões geopolíticas passaram a envolver diversos Estados Nações, como, Rússia, China, Irã, Israel, Índia, Arábia Saudita e os Estados Unidos.

 

O Conselho de Segurança da ONU

A Organização das Nações Unidas, criada em 1945, com o objetivo de garantir a paz mundial. A Assembleia Geral e o Conselho de Segurança são os dois principais órgãos da ONU. O primeiro órgão é deliberativo e participa a maioria dos países. O segundo possui poder decisório, isto é, todos os membros das Nações Unidas devem aceitar e cumprir as decisões do Conselho. É composto por 15 membros, 5 permanentes (Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China) que possuem poder de veto e 10 membros rotativos. Além disso, existe a ACNUR – Organização que cuida dos refugiados. Eles estabelecem o título de refugiado para as pessoas em países em situação de conflito, operam e organizam campos de refugiados e negociam com os países a entrada e abrigo da população que foge do conflito. As crises de refugiados são um tema muito atual, que representa uma contradição da globalização.

 

Queda da produção de armas americanas

Uma das consequências do fim da Guerra Fria para os Estados Unidos foi o questionamento sobre sua política armamentista no contexto da corrida bélica durante a Guerra Fria. Agora, sem um inimigo em comum, esses enormes gastos militares pelos Estados Unidos passavam a ser contestados internamente. Com isso, na primeira metade da década de 1990 observou-se uma queda dos gastos norte-americanos. Os Estados Unidos com o fim da Guerra Fria passaram a ser a única superpotência militar e com isso começaram a reorganizar suas forças armadas.

  

Doutrina Bush

Todos os conflitos precisam de alguma justificava, mesmo que ela seja artificialmente criada. Até o final da década de 1980 vivia-se um contexto de Guerra Fria. O grande inimigo dos países nesse momento eram aqueles contrários a ideologia dominante, seja ela capitalista ou socialista.

Com o fim da Guerra Fria os Estados Unidos e parte do mundo ficaram de certa forma sem um inimigo evidente, parecia que os conflitos iriam diminuir. Todavia, o atentado terrorista provocado pela al-Qaeda no dia 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, mudou isso. O terrorismo passou a ser o novo inimigo que deveria ser enfrentado a partir de ataques preventivos, concepção que ficou conhecida como Doutrina Bush. Essa reorientação geopolítica do final do século XX para o XXI significou um conjunto de transformações no Oriente Médio resultando em diversas guerras ainda em andamento.

 

Manifestações populares e a Primavera Arábe

Nos últimos anos observou-se um significativo crescimento da capacidade de articulação da população em prol de interesses comuns culminando em diversas manifestações populares. Nesse contexto as redes sociais foram fundamentais para a organização dessas insatisfações gerais, bem como pela organização dos protestos. Um bom exemplo disso é a Primavera Árabe.

Essa, consiste em uma série de protestos, revoltas e revoluções populares contra governos ditatoriais no mundo árabe (África do Norte e Oriente Médio). Seu início é marcado pelo ato de autoimolação do jovem vendedor ambulante Mohamed Bouazizi. Desde então, uma série de manifestações foram desencadeadas, gerando, em 2010, uma onda revolucionária por toda a Tunísia, conhecida como Revolução de Jasmin, expandindo-se para o Oriente Médio e o Norte da África, derrubando diversas ditaduras. Nesse contexto, destaca-se o papel das redes sociais na articulação dessas manifestações. Ferramentas como Twitter foram fundamentais para espalhar as notícias além de organizar os protestos, marcando uma nova era de ativismo virtual.