Reforma Religiosa
Igreja Luterana
Movimento Anabatista
Reforma Anglicana
Reforma Calvinista
A Contrarreforma
Desde o início da Idade Média, após a expansão do cristianismo, era frequente o surgimento de heresias, ou seja, doutrinas que contrariavam os dogmas (verdades inquestionáveis) estabelecidos pela Igreja Católica. Para evitar o avanço dos chamados “hereges” foi criado, no século XIII, os Tribunais de Inquisição, cuja função era descobrir e julgar os casos de heresia.
Os Tribunais de Inquisição atuaram em vários países da Europa e, após a expansão marítimo-comercial, também em áreas coloniais. Destacaram-se Itália, Sacro Império, França, Portugal e, principalmente, a Espanha, onde a Inquisição foi mais atuante. Os suspeitos de ‘heresia” eram perseguidos e julgados, e aqueles que eram condenados, cumpriam as penas que podiam variar desde prisão temporária ou perpétua até a morte na fogueira, onde os condenados eram queimados vivos em plena praça pública.
Muitos pensadores e cientistas também foram perseguidos pelo tribunal. Eles, em geral, defendiam ideias contrárias a concepção cristã, cujas verdades eram tidas como “inquestionáveis”. Temos, como exemplo, Galileu Galilei, que escapou por pouco da fogueira por afirmar que o planeta Terra girava ao redor do Sol (heliocentrismo). A sua teoria se opunha a concepção religiosa da época de que a terra seria plana e o centro do universo.
As mulheres também sofreram com a inquisição. Os inquisidores consideravam bruxaria todas as práticas que envolviam a cura através de chás e muitas mulheres eram, devido a isso, consideradas “bruxas”. As supostas bruxas foram, muitas vezes, perseguidas e lavadas a fogueira pela Inquisição.