O que Estudar de Raciocínio Lógico e Matemática Para Concursos Públicos?

Olá, concurseiros!

Raciocínio Lógico e Matemática para Concursos está presente nos editais mais procurados! É fato que, em alguns deles, essa matéria será diluída em duas, separando-se Raciocínio Lógico de Matemática. De qualquer modo, os conteúdos que comumente caem nos editais estão relacionados.

Raciocínio lógico e matemática para concursos públicos na prática

Em provas para determinadas carreiras policiais, procuradorias, judiciais, fiscais, agências e bancos, por exemplo, há determinação de conteúdos de raciocínio lógico. Por isso, é essencial estar atento aos tópicos que mais caem!
Aqui estão alguns deles:

Lógica das proposições

Cleone Lima, professora da IFRJ, define a lógica das proposições como:

“O conceito mais elementar no estudo da lógica é o de Proposição. Proposição “vem de propor” que significa submeter à apreciação; requerer um juízo. Trata-se de uma sentença declarativa – algo que será declarado por meio de termos, palavras ou símbolos – e cujo conteúdo poderá ser considerado verdadeiro ou falso. Então, se eu afirmar “a Terra é maior que a Lua”, estarei diante de uma proposição cujo valor lógico é verdadeiro”

As sentenças que constituem as proposições podem ser exclamativas, interrogativas e imperativas, cabendo ao candidato avaliar o seu sentido e validade na questão de concurso.

Teoria de conjuntos

A teoria de conjuntos estuda as coleções de elementos, relacionadas por símbolos matemáticos. Nos concursos, os enunciados trarão situações em que os candidatos irão definir as relações apresentadas. Esse é uma das matérias que menos desperta medo aos candidatos, mas deve ser uma das mais estudadas por provocar confusão no momento de ansiedade em que o concurseiro está realizando a prova!

Porcentagem

Para acertar as questões de porcentagem, é importante ter em mente duas características: a primeira é o viés interpretativo, pois comumente as questões que trazem porcentagem vem relacionadas a casos concretos; a segunda delas é assimilar o teor formal, associado ao estudo do conteúdo, que é bem delimitado.

Análise combinatória

A análise combinatória é o conteúdo responsável pelas possibilidades e combinações. Ela possibilita a separação de grupos em três tipos de agrupamento: os arranjos, as permutações e as combinações, podendo ser simples ou com elementos repetitivos.

Veja um exemplo:
(CESPE – Escrivão da Polícia Federal – 2018) Para cumprimento de um mandado de busca e apreensão serão designados um delegado, 3 agentes (para a segurança da equipe na operação) e um escrivão. O efetivo do órgão que fará a operação conta com 4 delegados, entre eles o delegado Fonseca; 12 agentes, entre eles o agente Paulo; e 6 escrivães, entre eles o escrivão Estêvão.
Em relação a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.
A quantidade de maneiras distintas de se escolher os três agentes para a operação de forma que um deles seja o agente Paulo é inferior a 80. Certo ou Errado?

GABARITO

Há 12 agentes. Um deles é Paulo, que será escolhido.
Sobram 2 vagas na equipe que irá cumprir o mandado, que serão preenchidas por dois dos 11 agentes restantes. Logo, temos a combinação de 11 elementos, tomados 2 a 2:

C11,2=11!2!×(11−2)!C11,2=11!2!×(11−2)!

=11×10×9!2!×9!=11×10×9!2!×9!

=55

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