No Brasil, os remanescentes de antigos quilombos, “mocambos”, “comunidades negras rurais”, “quilombos contemporâneos”, “comunidades quilombolas” ou “terras de preto” referem-se a um mesmo patrimônio territorial e cultural inestimável, que só recentemente passaram a ter atenção do Estado e ser do interesse de algumas autoridades e organismos oficiais.
ANJOS, R. S. A. Cartografia e quilombos: territórios étnicos africanos no Brasil. Africana Studia, n. 9, 2007.
A questão aborda os remanescentes dos quilombos e como, com a Constituição de 1988, eles se tornaram objeto de políticas públicas. A Constituição de 1988 reconheceu direitos fundamentais às comunidades quilombolas, incluindo o direito à propriedade de suas terras, proteção cultural e políticas voltadas à inclusão social.