O tamanho mínimo que a visão humana é capaz de visualizar sem o uso de equipamento auxiliar é equivalente a 100 micrômetros (1 micrômetro = 10^-3 milímetros). Uma estudante pretende visualizar e analisar hemácias do sangue humano, que medem 0,007 mm de diâmetro. Ela adquiriu um microscópio óptico que tem uma lente ocular que amplia em 10 vezes a imagem do objeto em observação, e um conjunto de lentes objetivas com estas capacidades de ampliação:
• lente I: 2 vezes;
• lente II: 10 vezes;
• lente III: 15 vezes;
• lente IV: 1,1 vez;
• lente V: 1,4 vez.
O funcionamento desse microscópio permite o uso da lente ocular sozinha ou a combinação dela com uma de suas lentes objetivas, proporcionando, nesse caso, um aumento de sua capacidade de ampliação final, que é dada pelo produto entre as capacidades de ampliação da ocular e da objetiva.
Essa estudante pretende selecionar a lente objetiva de menor capacidade de ampliação que permita, na combinação com a ocular, visualizar hemácias do sangue humano.
Para visualizar hemácias de diâmetro igual a 0,007 mm, é necessário multiplicar esse valor pela capacidade de ampliação da lente ocular (α) e da lente objetiva (β) até atingir o tamanho mínimo que a visão humana é capaz de perceber, que é 100 μm (0,1 mm).
A relação para calcular a ampliação é:
0,007 . α . β = 0,1,
onde a ampliação da lente ocular (α) é 10 vezes. Substituímos α = 10:
0,007 . 10 . β = 0,1
Simplificando:
0,07 . β = 0,1 -> β = 0,1 / 0,07 = 1,4286
Portanto, a lente objetiva escolhida deve ter capacidade de ampliação maior ou igual a 1,4286 vezes. Entre as opções disponíveis, a lente V não atende, pois tem uma ampliação de 1,4 vezes, que é insuficiente. A única alternativa válida é a lente I, que possui capacidade de ampliação de 2 vezes.