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Nova Ordem Mundial

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Fome no Mundo

Final do Século XIX

Globalização

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Igreja na Nova Ordem

Novo Cenário Mundial

Geopolítica é definida como a relação entre os Estados (território, política, militar), que pode resultar em acordos, guerras e embargos. No entanto, essas relações acabam transcendendo a própria noção de Estado e chegando às organizações supranacionais, como a Organização das Nações Unidas, criada em 1945, com o objetivo de garantir a paz mundial. A Assembléia Geral e o Conselho de Segurança são os dois principais orgãos da ONU. O primeiro orgão é deliberativo e participa a maioria dos países. O segundo possui poder decisório, isto é, todos os membros das Nações Unidas devem aceitar e cumprir as decisões do Conselho. É composto por 15 membros, 5 permanentes (Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China) que possuem poder de veto e 10 membros rotativos.

Muitas vezes o conceito de Geopolítica é confundido com o de Geografia Política no qual preocupa-se com as relações espaciais entre Estado e seu território. Mas é importante ressaltar que os conceitos se interseccionam. Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, o mundo vem passando por importantes mudanças geopolíticas e econômicas, as quais incluem, na prática, alterações nas fronteiras e nas relações entre os países. Contudo, atualmente, devido à globalização e o fim da ordem bipolar, os laços e as relações entre os países se multiplicaram, tornando-se mais complexos. Entre as inúmeras situações, podem-se destacar algumas questões referentes à Geopolítica mundial:

·         Formação de grupos ou blocos econômicos (G20, União Europeia, Mercosul);

·         Questões demográficas (imigrantes e refugiados);

·         Recrudescimento de ameaças terroristas;

·         Risco do perigo nuclear (Irã, Coreia do Norte, entre outros);

·         Zonas de pesca e exploração de recursos naturais;

·         Acesso aos recursos da Antártida, África e Oriente Médio;

·         Uso e locais propícios às energias alternativas;

·         Riscos fronteiriços;

·         Conflitos regionais causados por problemas internos, como regionalismo, autonomia, nacionalismo e separatismo (separatismos no Cáucaso e nos Bálcãs, conflitos étnicos na África Subsaariana).

 

As principais causas dos conflitos da atualidade 

Recursos naturais

Uma das principais causas de conflitos entre países é a disputa por algum tipo de recurso natural. Alguns exemplos mais recentes são os conflitos pelo domínio de reservas de água, recurso cada vez mais escasso devido à poluição e contaminação de mananciais, e por reservas petrolíferas, pois o petróleo possui grande importância econômica, famoso ouro negro. Pode-se citar como exemplo os conflitos na região do Oriente Médio, onde o pano de fundo é a disputa por água e petróleo.

 

 Território

A disputa por território também configura-se como razão da ocorrência de conflitos geopolíticos. Isso ocorre devido ao fato de que o domínio de um território pode significar, consequentemente, o domínio de grandes contingentes populacionais, recursos, entre outros.

Destacam-se os inúmeros conflitos que apresentam como causa a questão territorial, o que ocorre, por exemplo, em Serra Leoa, Somália e Etiópia. Esses países tiveram suas fronteiras definidas de acordo com interesses externos, sem considerar a heterogeneidade étnica e cultural das populações locais.

 

Movimentos separatistas

Em busca de liberdade política, econômica e/ou social, emergem, também, movimentos separatistas, que visam à constituição de um novo Estado-Nação formado por uma minoria dissidente. Destaca-se o exemplo do povo curdo, na região do Oriente Médio, o qual busca a criação do Curdistão.