A adequação linguística
Adequação linguística : exercícios
Exercícios parte I
Exercícios parte II
Exercícios parte III
Exercícios parte IV
A linguagem no texto
A linguagem denteo de um texto, o “como se diz”, pode ser realizado através dos níveis de linguagem, que são divididos em informal (coloquial e vulgar) e formal (erudito e culto). Essa adequção linguística varia de acordo com o tipo textual, a intenção de quem produz o texto e a situação de comunicação em que os falantes estão inseridos. Elas são reflexo das diferenças regionais, temporais, profissionais, culturais e socioeconômicas presentes na Língua Portuguesa. Além disso, é importante destacar que todas essas variedades da língua são totalmente aceitáveis na sociedade, uma vez que não há uma forma melhor que outra, mas sim, a mais adequada em relação à situação que será utilizada.
Assim, ao escrever um texto, é importante que o enunciador identifique a modalidade linguística adequada ao gênero textual em que se insere sua produção.
Registro formal
Já no nível formal, destacam-se dois exemplos: a linguagem culta e a erudita. A linguagem erudita implica conhecimento por ser um tanto preciosa e rebuscada, mas atualmente o seu uso quase que se restringe aos pesquisadores da linguagem e aos linguistas. A linguagem culta, porém, é a que nos interessa por ser aquela ensinada nas escolas, usada em livros didáticos e, muitas vezes, nos telejornais.
Registro coloquial
A linguagem coloquial é utilizada no cotidiano em que não é exigido a total atenção da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação oral.
Em uma palestra, por exemplo, um professor deve utilizar a linguagem formal, isto é, aquela que respeita as regras gramaticais da norma padrão. Por outro lado, em uma conversa com os amigos, esse mesmo professor pode se expressar de forma mais natural e espontânea, sem a obrigação de refletir sobre a utilização da língua de acordo com a norma culta.
Nesse mesmo sentido, deve-se reforçar que a linguagem usada na internet e em um texto formal deve ser diferenciada: enquanto, na internet, é permitido o uso de abreviações e o uso de “pra” no lugar de “para”, em uma redação, isso é proibido, uma vez que é um texto que exige a norma culta da língua.