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Indianismo (Gonçalves Dias)

Noções sobre a primeira fase do Romantismo brasileiro.

José de Alencar

Ultrarromantismo (Álvares de Azevedo)

Condoreirismo (Castro Alves)

Outras perspectivas do romantismo

José de Alencar

Romantismo

Poesia

Romantismo (1ª geração - poesia)

A primeira geração do Romantismo brasileiro na poesia, que também pode ser identificada como geração indianista ou nacionalista, é o primeiro marco dos movimentos literários e artísticos no país pós-colônia. Em outras palavras, com a chegada da corte portuguesa no território nacional, faz-se necessário criar uma representação sobre a terra tupiniquim, ampliando os valores da região, bem como também as belezas naturais, vistos pela fauna e a flora. No entanto, como o intuito principal era, de fato, a criação de uma nação para se amar e reconhecer, muitos autores buscavam nas figuras de linguagem e nas idealizações a melhor maneira de corresponder ao tema. 

Romantismo (2ª geração - poesia)
Inspirados pelos autores europeus Lord Byron e Goethe, a Segunda Fase do Romantismo, conhecida também como “mal do século” ou geração "ultrarromântica",  é caracterizada pelo alto sentimentalismo e subjetividade. Algumas décadas depois da independência do Brasil, os poetas se afastaram da necessidade de nacionalismo e identidade, focalizado na primeira geração, abrindo espaço para uma maior representação sentimental e vontades do eu-lírico. Assim, também visto como um posicionamento egocêntrico de desinteresse ao contexto histórico, a segunda geração romântica trouxe o idealismo amoroso e as reflexões do indivíduo.

Romantismo (3ª geração - poesia)
Se na  Primeira Fase Romântica era possível ver uma preocupação extrema com a construção de um nacionalismo brasileiro, visando a identidade brasileira de modo idealizado, e a Segunda Geração se voltava mais à liberdade individual do eu-lírico, bem como o pessimismo individual frente às mudanças sociais, a última e Terceira Fase da escola romântica - também conhecida como geração condoreira (da ave símbolo da liberdade, condor) - apresentava uma vontade imensa de renovação social, bem como um desejo de maior engajamento político e social, colocando-se a frente de problemáticas socioeconômicas que perduravam no país.

A prosa romântica

A prosa romântica, formatado em texto corrido (e não em versos),  é dividida em quatro tipos de romance: o regionalista, o indianista, o urbano e o histórico. A valorização da individualidade permitiu que inúmeros autores retratassem as diferentes características do Brasil, que estava marcado tanto pelas diversidades locais pelo país (língua, cultura e valores regionais) quanto pelo cenário urbano que atendia às necessidades da burguesia. Além disso, é importante dizer que, na prosa, não há a divisão entre gerações (como ocorre na poesia - nacionalista, ultrarromântica e condoreira), pois muitas obras eram publicadas de modo simultâneo, sendo o maior nome da prosa romântica é o escritor José de Alencar.

No romance indianista, é comum vermos a construção da imagem de índio de forma heróica, como o salvador da nação a fim de implantar um sentimento de amor à pátria.

O romance regional foi primordial para o incentivo de uma literatura que abordasse acerca das diversidades locais. Entre suas características, há a valorização de aspectos étnicos, linguísticos, sociais e culturais sobre várias regiões do país. Ademais, as principais regiões abordadas foram o Rio de Janeiro (que era a capital do Brasil naquele período) e as regiões Sul, Nordeste e Centro-Oeste.

O romance urbano foi o que melhor atendeu às necessidades da burguesia, pois retratava sobre a vida cotidiana e seus costumes, pondo em discussão os valores morais vividos na época, entre eles, o casamento promovido de acordo com a classe social.

O romance histórico, como o própria nome já nos ajuda a explicar, marcava em sua narrativa os principais acontecimentos históricos do século XIX no Brasil. A composição da narrativa é feita a partir de relatos e documentos informativos sobre uma determinada época ou movimento social.