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Liberalismo e Nacionalismo

Neste primeiro vídeo do módulo iremos compreender como os sentimentos oriundos da revolução francesa ainda estão presentes na França e Europa.

A Bélgica em 1830

A Polônia Libera-se

A Itália não Unificada

A Alemanha não Unificada

Ideais Liberais e Nacionalistas

O Século das Revoluções

O badalado século XIX foi palco de uma série de acontecimentos que modificaram o rumo da história ocidental. Embalado por um conjunto de transformações políticas, econômicas, culturais e sociais foi inaugurado um novo tipo de sentimento que foi utilizado como argumento para a formação de novos Estados-Nações durante o século, o nacionalismo. 

Todas essas modificações foram acompanhadas de perto por revoltas e revoluções de cunho liberal que buscavam o fim do Antigo Regime e a união de territórios com características comuns. A Segunda Revolução Industrial influenciou diretamente no clima de tensão que envolvia o continente europeu, que estava em um momento de crescente urbanização e de um ideal de modernização que não casava mais com o autoritarismo e a falta de participação nos modelos políticos Europeus. 

A Primeira Onda Revolucionária, na década de 1820, estava intimamente ligada ao nacionalismo e ao liberalismo, surgindo como uma reação direta as implicações do Congresso de Viena (1815).  Manifestando-se na Grécia (que vai conquistar sua unificação a partir dessa revolução), Espanha, Rússia, na Confederação Germânica (que viria a se tornar a futura Alemanha) e logrou algum sucesso em Portugal, com a Revolução do Porto que foi um fator determinante para a independência do Brasil. 

Como a maioria das revoluções liberais da década de 1820 foram suprimidas pelas forças conservadoras com o auxílio da Santa Aliança (um exército criado pela Prússia, Rússia e Áustria para barras as possíveis revoluções liberais que poderiam eclodir dentro do continente), em 1830 despontou um novo ciclo de levantes, principalmente, na França que havia restaurado a monarquia absolutista. Ocorre também o alargamento das manifestações para outros locais da Europa, como a Polônia e a Bélgica (que a partir da revolução se libertou do domínio holandês). A Península Itálica também se insurgiu contra a dominação austríaca durante a Segunda Onda de Revoluções.