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As revoltas do período Imperial

A professora Natasha Piedras fala sobre as revoltas ocorridas no período imperial, no Paraná e no Brasil. Confira!

Confederação do Equador

Cabanagem e Farrapos

Malês

Sabinada e Balaiada

Praieira

Revolta do Vintém

O império das revoltas

Durante o período imperial brasileiro, uma série de revoltas eclodiram com a intenção de questionar a ordem vigente. Ainda no Primeiro Reinado, em 1824, eclodiu a Confederação do Equador, que se expandiu pelas províncias de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, profundamente insatisfeitas com as políticas centralizadoras do imperador e com a Constituição de 1824. 

O movimento sofreu influência dos pensamentos iluministas que chegavam da Europa e das próprias revoluções liberais de 1820 que ocorriam no velho continente, logo, os revoltosos brasileiros defendiam a emancipação das províncias do nordeste, a criação de uma Constituição liberal, a abolição da escravidão (por uma parcela do movimento) e a criação de uma república. 

Já com o fim do Primeiro reinado e o início do Período Regencial, algumas mudanças foram realizadas na administração do Império, sobretudo por grupos de tendências liberais que desejavam maior autonomia das províncias. Assim, a abertura política e a autonomia cedida às províncias durante o período regencial marcou a eclosão de diversas revoltas que colocaram em risco a unidade territorial brasileira. Tivemos cinco revoltas principais: Cabanagem, Farroupilha, Malês, Balaiada e Sabinada.  

Com o Segundo Reinado, podemos citar a Revolução Praieira que é considerada por alguns historiadores como o último grande conflito enfrentado pelo Imperador antes do período de estabilidade política e de apogeu do Segundo Reinado. Ocorrida em Pernambuco entre os anos de 1848 e 1850, a revolução de caráter liberal contava com a participação das camadas populares que se ressentiam das consequências da crise econômica vivida pela província proveniente da decadência da produção do açúcar, além das injustiças sociais, como a concentração de terras e o monopólio dos comerciantes portugueses. 

No final do governo de D. Pedro II, ocorreu ainda a Revolta do Vintém, em 1883, sendo liderado principalmente por comerciantes que se posicionaram contrários ao novo imposto aprovado pelo governador, o chamado imposto do vintém. 

Ou seja, o período imperial brasileiro foi marcado por muito babado, confusão e gritaria! Vem entender um pouco mais dessas agitações sociais, políticas e econômicas.