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Definição de autoritarismo

Neste vídeo, veremos como o autoritarismo se contitui e influi na organização social. Material: http://desconversa.com.br/wp-content/uploads/2016/03/Materialdeapoioextensivo-sociologia-regimes-autoritarios.pdf

Autoritarismo e política

Ditadura

Totalitarismo

Exercícios: Totalitarismo

Exercícios: Pós-guerra

Os regimes autocráticos, infelizmente, ainda são bastante comuns ao redor do mundo. Dizemos que um regime político é autocrático quando as principais decisões são tomadas apenas por uma pessoa ou grupo de pessoas, sem a participação maior da sociedade.

Em outras palavras, um regime autocrático concentra o poder em um ou poucos governantes. Isso significa que a população em geral desfruta de poucos direitos e garantias, que são “atropelados” pelas vontades dos governantes. Existem, basicamente, dois tipos de regime autoritário, que se diferenciam pelo nível de controle do regime sobre a população.

 Regimes totalitários

Os regimes totalitários são as formas mais brutais de autoritarismo, nos quais o controle dos governantes sobre a sociedade é absoluto. Em outras palavras, a interferência do Estado é completa, envolvendo não apenas a política, mas todos os aspectos da vida dos seus cidadãos. Os governantes não apenas reprimem as liberdades individuais, como também forçam as suas próprias regras e ideias sobre a sociedade. Também não é incomum a existência de cultos à personalidade, em que um governante é tratado e promovido como uma “figura divina”.

O exemplo mais conhecido da atualidade é o da Coreia do Norte, mas existem vários exemplos históricos, como a Alemanha nazista (1933-1945) e a antiga União Soviética (1917-1991). Regimes totalitários são conhecidos por engajar a maioria da população por meio de propaganda e gerar uma vontade homogeneizada e intensa. Por isso, são reconhecidos como regimes participativos, apesar dessa participação ser falsa.

 Regimes autoritários

Regimes autoritários são conhecidos por, aparentemente, serem menos graves que regimes totalitários. Entretanto, são tão brutais quanto os totalitários e desrespeitam os direitos dos indivíduos sempre que julgam necessário para a manutenção do poder. Mas sua lógica de operação é a da alienação política, desincentivando os indivíduos a participarem politicamente e reprimindo aqueles que insurgem. Por isso, não são encontrados os níveis de controle que temos nos totalitarismos, já que a população costuma ter uma atitude passiva e alienada.

As autocracias, ou regimes autocráticos, são as formas “menos graves” de regimes autoritários – ao menos, quando comparados com os totalitários. Ainda que não tenham o nível de controle dos regimes totalitários, as autocracias ainda são caracterizadas pela repressão brutal da população. Liberdades fundamentais, como a de opinião, expressão e oposição, são limitadas, quando não totalmente restringidas.

As autocracias podem tomar várias formas – monárquica, militar ou religiosa, por exemplo –, mas são sempre caracterizadas pela concentração de poder na mão de um ou mais autocrata(s), ou ditador(es). Algumas até utilizam instituições “democráticas”, como eleições e parlamentos, mas que servem apenas para reforçar o poder do regime, sem dar voz à população.

Ainda que seja uma forma “branda” de autoritarismo, as autocracias ainda não chegam perto das garantias e da segurança dos regimes democráticos. A experiência autoritária mais recente no Brasil, o período da ditadura militar (1964-1985), se enquadra como um dos possíveis exemplos de autocracia.