Racismo e a exclusão social em Sociologia

A palavra ‘racismo’, aponta para duas esferas distintas da realidade. Primeiramente, se trata de um comportamento e da realização de ações que expressam ódio e desprezo direcionados à pessoas com características físicas diferentes. Ao mesmo tempo, trata-se de uma doutrina sobre a humanidade e sua composição. Elas não acontecem sempre ao mesmo tempo, mesmo que possam, já que o racista não fica justificando cientificamente sua incapacidade de lidar com o diferente. Ao mesmo tempo, o ideólogo do racismo não é um racista comportamental. Mesmo que acredite na superioridade de alguma raça ou na simples existência de raças diferentes, esse sujeito pode nunca direcionar ódio ao diferente.

No momento histórico corrente, transformações na concepção sobre a composição da raça humana tem tornado cada vez mais inviável a segunda parte do racismo. De maneira geral, o racismo se caracterizará pela aversão ou vilipêndio direcionado a indivíduos estereotipados e que são diversos das características do racista.

Essa estereotipagem produz o que chamamos de estigma. O estigma é uma marca que sujeitos sociais carregam e que não correspondem a realidade social em que vivem e agem, mesmo que sejam tratados majoritariamente pela perspectiva do estigma.

A exclusão social acontece a partir da estigmatização. Um sujeito estigmatizado é visto como inferior, desmerecedor e indigno. Por isso, esse sujeito não terá acesso aos bens sociais e às relações sociais fixas e saudáveis. O indivíduo é rejeitado e marginalizado socialmente.