Ondas estacionárias
Cordas vibrantes
Generalização das cordas vibrantes
Tubo aberto
Generalização de tubo aberto
Tubo fechado
Generalização no tubo fechado
Ondas estacionárioas - Cordas vibrantes
O estudo de cordas vibrantes consiste na identificação de uma coisa: Harmônicos. No estudo de harmônicos nos relacionamos esses harmônicos com parâmetros ligados a onda, como comprimento de onda, frequência, etc. Ondas em corda de comprimento L, vamos analisar como são esses harmônicos.
Na figura 01, pode-se deduzir uma fórmula para cálculo do comprimento de onda em função do comprimento da corda:
Onde:
- n é o número do harmônico.
- L é o comprimento da corda.
- λ é o comprimento de onda.
Dica: Não é preciso decorar a fórmula se você perceber que o número do harmônico representa o número de "quibes" (metade do comprimento de onda) do desenho.
Ventre e Nó
Em cordas vibrantes (e em tubos sonoros nas próximas aulas) nós podemos analisar pontos importantes em relação a interferência entre a onda emitida e a onda refletida. Esses pontos recebem o nome de Ventre e Nó. O Ventre é o ponto da onda onde ocorre interferência construtiva, ou seja, esse ponto onde a intensidade apresenta seu maior valor. Já o Nó é o ponto da onda onde ocorre a interferência destrutiva, ou seja, esse ponto onde a intensidade assume um valor nulo.
Ondas estacionárias - Tubos
Em cordas vibrantes é possível notar que todas os harmônicos observados apresentam uma coisa em comum: todos eles apresentam um nó em suas extremidades. Pode voltar para a Figura 01 para confirmar. Isso vai mudar em tubos sonoros.
Enquanto a corda vibrante representa uma corda presa em suas extremidades sendo perturbada, os tubos sonoros são tubos onde a onda sonora é confinada. Esses tubos podem ter suas extremidades abertas ou fechadas e isso interfere na forma da onda estacionara da seguinte forma:
- aberto: forma ventre
- fechado: forma nó
Quando esse tubo apresenta as extremidades abertas, chamamos esse tubo de tubo aberto. Para esse tubo, temos a formação de harmônicos bem parecidos com os harmônicos das cordas vibrantes (dizemos isso em relação ao número de quibes). Por conta disso, a equação que relaciona os parâmetros para tubos abertos é igual a das cordas vibrantes.
Tubos fechados são tubos que apresentam uma das extremidades fechadas. Para esses tubos vamos utilizar a mesma estratégia utilizada nas cordas vibrantes: observar a forma da onda e contar os quibes.
A partir das equações encontradas, podemos deduzir a seguinte equação para tubos fechados.
Note que para tubos fechados só temos harmônicos impares.