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Modernismo: 1ª fase

A 1ª fase do Modernismo, ou também chamada de “fase heroica”, é considerada de suma importância para a literatura e as outras manifestações de arte, principalmente, porque foi impulsionada após a Semana de Arte Moderna, em 1922. A relevância desse novo momento para a construção da identidade brasileira é ímpar. Isso se justifica porque, comparando aos movimentos literários anteriores, do século XIX, nota-se que a forma, a linguagem e a temática ainda estavam muito vinculadas aos modelos europeus e o Modernismo quer, justamente, negar os valores da sociedade patriarcal e da arte mimética.

Após a influência das vanguardas europeias, que romperam padrões artísticos e desconstruíram a imagem prototípica do belo, dá-se início à valorização da liberdade de expressão. Influenciados pela criação artística, autores literários brasileiros sentem a necessidade de desenvolver uma poesia mais criativa e voltada para a realidade nacional. Neste sentido, a primeira fase do Modernismo, na poesia, tem o intuito de ajudar a construir de - forma crítica - a identidade nacional, a partir do início do século XX.

Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Arte-moderna-8.jpg

 

Características do Modernismo

- Adoção de versos livres e brancos;
- Desvio das formas clássicas, como os sonetos;
- Valorização da linguagem coloquial;
- Nacionalismo crítico;
- Pluralidade cultural, fruto da miscigenação;
- Valorização do cotidiano;
- Dessacralização da arte;
- Liberdade artística;
- Poesia sintética;
- Tom prosaico;
- Valorização da originalidade.

Na poesia, os principais autores são Oswald de Andrade (criador do “Manifesto Pau Brasil” e do “Manifesto Antropofágico”) e Manuel Bandeira. Já na prosa, destacam-se Mário de Andrade (autor de “Macunaíma”) e Antônio de Alcântara Machado.