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Saramago e Lobo Antunes

Literatura contemporânea em Portugal

Sendo Portugal o berço das influências literárias no cenário brasileiro, a partir do início do século XVI, com a chegada da colonização lusitana em terras nacionais, faz-se importânte desenvolver e analisar suas expressões artísticas no mundo da literatura, de modo a compreender as modificações que rondaram o cenário europeu, bem como também contribuiram para a maturidade dos autores atuais. Assim, será possível compreender quais são os autores de maior destaque no contexto moderno, sobre o que dialogam e como podem se assemelhar às estruturas nacionais, a partir de um olhar crítico sobre cada autor de relevância. Veremos, então, um pouco mais sobre os representantes José Saramago e Lobo Antunes.

José Saramago

Romancista, escritor, poeta e teatrólogo, Saramago é considerado um dos principais autores da atualidade, sendo reconhecido mundialmente, além de ter conquistado títulos, como o Prêmio Nobel de Literatura e Prêmio Camões. Nascido em 1922 (e falecido em 2020), sua arte construiu, a partir de uma visão ficcional, a crítica dos comportamentos históricos e sociais sobre Portugal, além de uma ácida compreensão sobre o contexto de valores modificados da pós-modernidade. Sua primeira obra de marco fora "Os poemas possíveis", conteúdo em versos, embora também tenha garantido muitos destaques com a prosa, a partir dos escritos "Ensaio sobre a Cegueira", "Jangada de Pedra" e "História do Cerco de Lisboa". 

Lobo Antunes

António Lobo Antunes nasceu em Benfica, no ano de 1979, construindo a sua trajetória literária até os dias atuais. Além de escritor, Antunes também cursou a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, tendo também o título de psiquiatra. Não obstante, o autor também serviu ao militarismo, período em que - longe da família - trocava cartas com sua esposa, fato que mais tarde transformara em um livro ("Cartas da Guerra") e, posteriormente, em um filme. Ficou conhecido pelas frases longas, poucas separações de parágrafos e acontecimentos sem a necessidade cronológica, a partir de obras de grande destaque, como "Os Cus de Judas" e "Fado Alexandrino".