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A Nova Roma - A chamada “Roma do Oriente”

Neste vídeo veremos como ocorre o surgimento de Roma e, posteriormente, seu império, até chegarmos em Constantino e a fundação de Constantinopla. Nesse período o Cristianismo já é tolerado e esta cidade é conhecida como Nova Roma.

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Nesse resumo iremos ver os fatores para a queda do império romano e o estabelecimento da ordem do feudalismo, que perdurou até a recuperação da razão pelo renascimento, vamos ver como de fato o império romano se desmantelou.


O Cristianismo

O nascimento de Jesus Cristo ocorreu durante o Império Romano, na atual região da Palestina, dando origem ao cristianismo, segunda grande religião monoteísta. No entanto, a relação de Roma com os cristãos nem sempre foi amigável. Os cristãos sofreram uma série de perseguições por não crerem nos deuses romanos e nem cultuarem o imperador.
Com a expansão do cristianismo, o imperador Constantino, em 313 d.C, concedeu a liberdade de culto aos cristãos. Porém, o cristianismo só veio a se tornar religião oficial do Império Romano quase 70 anos depois, com o imperador Teodósio.
O cristianismo não foi exatamente um fator de queda para o império romano, no entanto seu crescimento e o lugar como religião oficial do império fizeram parte dos anos finais do grande estado romano, ainda levando em conta que a igreja católica herdou a estrutura do Império.

 

Crise e queda de Roma

A partir do século III, o Império Romano passou por intensas crises, como econômicas devido aos altos gastos para manter suas fronteiras protegidas, além de invasões de povos bárbaros, principalmente os germânicos, que ajudaram a desestabilizar o Império.
Houve diversas tentativas de solucionar as crises, como a mudança da capital do Império para Bizâncio (futura Constantinopla e atual Istambul), por Constantino, e a divisão do território em duas partes: Império Romano do Ocidente, com capital em Roma, e Império Romano do Oriente, com capital em Constantinopla, visando melhorar a administração.
No entanto, em meio às invasões de povos bárbaros ao Império Romano do Ocidente, houve um intenso processo de ruralização visando fugir e se proteger dessas invasões. Tal fato culminou na queda de Roma, em 476, marcando o fim da Idade Antiga e o início da Idade Média.
Vale lembrar que estas invasões não foram todas agressivas, na verdade contemporâneo com as invasões houve diversas migrações para dentro das fronteiras do império romano, que oferecia segurança relativa aos seus moradores por causa de suas leis escritas e pela força do estado, isso provocou uma pluralidade cultural no império que deu as bases para o feudalismo.


A Idade Média e o feudalismo

A Idade Média começou a se estruturar com a queda de Roma, quando começou a se desenvolver uma nova estrutura social, política e econômica, caracterizada por uma sociedade rural, descentralizada e estamental. A Idade Média durou mais de 1000 anos e pode ser dividida em Alta Idade Média, Idade Média Central e Baixa Idade Média.
Durante a Idade Média Central se consolidou o que ficou conhecido como o feudalismo, que se estruturou na Europa Ocidental conciliando elementos romanos e germânicos, como o teocentrismo, baseado na grande influência ideológica da Igreja Católica Apostólica e na descentralização política que acontecia nos últimos anos do império romano. 
No feudalismo, as relações políticas entre nobres eram baseadas no princípio da suserania e da vassalagem, no qual um nobre doava terras conquistadas por ele (suserano) a outro nobre (vassalo) em troca de fidelidade nos compromissos militares do suserano. Apesar da existência da figura do rei, seus poderem eram limitados, já que o poder deles estava descentralizado entre diversos senhores feudais, chegando ao absurdo hierárquico do rei poder ser vassalo de um outro nobre. 
A economia feudal também ocorria de forma descentralizada, dentro de estruturas chamadas feudos. Os feudos se baseavam na atividade agrícola, realizada pelos servos, e no geral eram autossuficientes, ou seja, produziam os principais produtos necessários à sobrevivência de seus habitantes tendo pouca necessidade de troca entre os feudos, o que gerou um desaquecimento do comércio e da atividade urbana.
A sociedade feudal se caracterizou por uma estrutura estamental. Os estamentos eram divididos entre os que guerreavam (nobreza), os que rezavam (clero) e os que trabalhavam (servos). A mobilidade social era quase inexistente, e essa ideologia era defendida ferozmente pelos clérigos que se beneficiavam dessa estrutura.