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Questão 01 - ENEM 2018

O professor Gui de Franco faz exercícios sobre os autores pós-modernos. Confira!

Questão 02 - UEL 2018

Questão 03 - UEL 2018

Questão 04 - ENEM 2018

Questão 05 - UPE 2017

Guy Debord nasceu em Paris 28 de dezembro de 1931 e morreu também em Paris em 30 de novembro de 1994. Ele foi um escritor francês marxista, tendo seus textos sido uma das bases fundamentais das manifestações de maio de 68.

Seu livro mais famoso é o “A Sociedade de Espetáculo”. Nele o autor aponta a degeneração do espírito das esferas pública e privada das sociedades capitalista e socialista. No ponto central está a ideia de que a alienação é mais do que um modo de ser individual. Ela é a consequência do modo capitalista de organização social. Sendo assim ela muda conforme o capitalismo muda. No momento da sociedade de Debord a alienação assume o caráter do espetáculo.

Anthony Giddens nasceu em Londres em 18 de janeiro de 1938 e é um dos mais importantes sociólogos da atualidade. Contribuiu para a tentativa de reformulação do pensamento social tentando produzir um uma teoria que escapasse da dicotomia agência/estrutura. O resultado dessa tentativa é a Teoria da estruturação. Também contribuiu para uma reformulação da compreensão do desenvolvimento e da modernidade, incluindo o fenômeno da globalização, sendo um dos primeiros autores a trabalhar o conceito.

Hannah Arendt (1906 – 1975) foi uma filósofa política alemã de origem judaica, cujo pensamento constituiu um marco importante na análise filosófica dos fenômenos políticos do século XX, especialmente o fenômeno do totalitarismo vivido na Europa – o fascismo na Itália e o nazismo na Alemanha. Em seu livro de 1951, “As origens do totalitarismo”, ela aborda a questão, oferecendo uma interpretação bastante original sobre as razões pelas quais governos totalitários conseguem ascender ao poder e sobre a lógica de funcionamento desses governos.

Um dos mais importantes sociólogos da história, Zygmunt Bauman teve como principal objetivo compreender as especificidades da sociedade contemporânea. Com efeito, em seu entendimento, as teorias tradicionais de sociólogos como Marx e Weber, ainda que úteis para explicar as origens do capitalismo e o início do processo de modernização, não são capazes de dar conta da explicação do mundo social de hoje, do capitalismo globalizado, da sociedade de espetáculo e de consumo.

 Embora não haja um consenso sobre o momento exato em que a modernidade se inicia, dois eventos históricos foram decisivos para o seu desenvolvimento. O primeiro deles, a Revolução Industrial, foi um conjunto de mudanças ocorridas na Europa, marcadas, sobretudo, pelo êxodo rural e pela invenção da máquina a vapor que levaram ao aumento da velocidade de produção e, por conseguinte, ao aumento da quantidade de mercadorias produzidas. O segundo, a Revolução Francesa, foi um momento de ruptura com as estrututras políticas e sociais do Antigo Regime, que culminou com a proclamação da Assembleia Constituinte e a queda da Bastilha, ambas em 1789.

 Para Bauman, a principal característica da modernidade é a capacidade de derreter sólidos, isto é, de fazer com que as estruturas políticas, sociais e econômicas, assim como as próprias relações sociais, se dissolvam. Segundo ele, a modernidade se divide em duas etapas. Na primeira etapa, a modernidade sólida, a preocupação não é apenas a de dissolver o que foi recebido da tradição, mas também a de construir as bases para os novos sólidos. Tomemos como exemplo a Revolução Francesa, que destruiu (dissolveu) o Antigo Regime com o propósito de construir um novo sólido, fundamentado na razão e guiado pelos ideiais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade.