Questão 1
Questão 2
Questão 3
Questão 4
Questão 5
Modernismo - 1ª fase
A 1ª fase do Modernismo, ou também chamada de “fase heroica”, é considerada de suma importância para a literatura e as outras manifestações de arte, principalmente, porque foi impulsionada após a Semana de Arte Moderna, em 1922. Após a importância desse movimento, criou-se a necessidade de continuidade no processo da construção da ientidade brasileira, rejeitando as idealizações e as antigas exclusões de grupos sociais e regionalidades distantes. Nesse sentido, não somente a temática foi abordada de maneira diferente, como também a linguagem e a forma aparecem desvinculadas aos modelos europeus, como uma forma de negação à sociedade conservadora e mimética.
Após a influência das vanguardas europeias, que romperam padrões artísticos e desconstruíram a imagem prototípica do belo, dá-se início à valorização da liberdade de expressão. Influenciados pela criação artística, autores literários brasileiros sentem a necessidade de desenvolver uma poesia mais criativa e voltada para a realidade nacional. Neste sentido, a primeira fase do Modernismo, na poesia e na prosa, tem o intuito de ajudar a construir de - forma crítica - a identidade nacional, a partir do início do século XX.Desse modo, não só a retomada de preceitos românticos, reinterpretados de maneira mais realista, foram vistos, como também o repúdio e o afastamento de características parnasianas, que apresentam grande influencia da Europa, foram presentes no período. A seguir, as principais características do movimento:
Características principais
- Adoção de versos livres e brancos;
- Desvio das formas clássicas, como os sonetos;
- Valorização da linguagem coloquial;
- Nacionalismo crítico;
- Pluralidade cultural, fruto da miscigenação;
- Valorização do cotidiano;
- Dessacralização da arte;
- Liberdade artística;
- Poesia sintética;
- Tom prosaico;
- Valorização da originalidade.
Na poesia, os principais autores são Oswald de Andrade (criador do “Manifesto Pau Brasil” e do “Manifesto Antropofágico”) e Manuel Bandeira. Já na prosa, destacam-se Mário de Andrade (autor de “Macunaíma”) e Antônio de Alcântara Machado.