Questão 1 – Profissão de Fé x Os Sapos
Questão 1 – Parte 2 – Análise das opções
Questão 2 – O Mamoeiro, de Tarsila do Amaral
Questão 3 – Palestra de Mário de Andrade
Questões 3 e 4 – Análise das opções
Semana de Arte Moderna
A Semana de Arte moderna, além de representar uma das maiores transformações artísticas do país, foi uma agressiva reação contra a monotonia sufocante das convenções que regiam as artes — pintura, escultura, literatura, música. Ela serviu para que artistas se unissem em prol de uma mesma causa, encorajando a cada um a ousar mais, a pensar criativa e independentemente, valorizando a ideia individual e a liberdade de escolha. A semana ocorreu nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 2022, no Teatro Municipal de São Paulo, e foi organizada por Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Paulo Prado, Graça Aranha, Menotti del Picchia, Di Cavalcanti, Ronald Carvalho, entre outros escritores, músicos e pintores.
Mesmo sofrendo muitas críticas, oriundas de uma camada mais tradicionalista fixada nas estéticas parnasianas e simbolistas ainda valorizadas no contexto, conseguiu divulgar os ideiais de uma nova geração de artistas que buscavam a renovação da arte brasileira, além de impulsionar a atualização cultural no país, bem como também ampliar as fronteiras regionais, de modo a valorizar culturas e modificações do mundo moderno. Não somente teve seu espaço na literatura, como também foi de grande importância na música e nas artes plásticas, valorizando a ruptura com uma arte mimética e de representação, somente.
Embora tenha ocorrido somente durante uma semana, a propagação dos princípios estéticos e a difusão das propostas de renovação artísticas, que foram apresentados na Semana de Arte moderna, serviram de alicerce consistente para a incorporação do modernismo no Brasil. Por meio de revistas e manifestos, grupos de diversos estados brasileiros aderiram às novas ideias do fazer artístico. As manifestações podem ser vistas por: Revista Klaxon (1922 - mensário de arte moderna); Manifesto da poesia Pau-Brasil (1924); Revista Belo Horizonte (1925); Grupo Verde-Amarelo (1925); Revista Festa (1927); Manifesto Antropofágico (1928), entre outros.