Japão na Segunda Revolução Industrial
Segunda Revolução Industrial e o Imperialismo, fatores que ligam as duas práticas
Adventos da 2ª Revolução Industrial, aprimoramentos e imperialismo
Dominação Afro-Asiática, busca de matérias primas e capitais excedentes
Expansão do Capitalismo, busca por novas áreas de influência
Justificativas para o imperialismo, “motivos” para a exploração
A Segunda Revolução Industrial e o Imperialismo
A segunda fase da revolução industrial (1850 +/– 1940) foi marcada pela expansão da industrialização e a perda do monopólio por parte da Inglaterra. Sendo assim, a nova fase proporcionou o aperfeiçoamento das técnicas e o surgimento de novas tecnologias e novas fontes de matéria prima, como o aço, o petróleo e a energia elétrica.
Dentro do contexto, houve a expansão dos meios de transporte e de comunicação, facilitando o escoamento de produtos e de pessoas, além disso, a nova fase marcou o surgimento da indústria química. Todas essas invenções foram acompanhadas de mudanças sociais, econômicas, políticas e culturais significativas, incluindo o surgimento de teorias que estavam preocupadas em otimizar cada vez mais a produção, dentre elas, podemos citar: Taylorismo e o Fordismo.
A Era dos Impérios
A expansão das ideias liberais e burguesas pela Europa acompanhou a ampliação da industrialização no continente, especialmente a partir da Segunda Revolução Industrial. Somando-se a isso ao longo do século XIX, o crescimento dos sentimentos nacionalistas pelo mundo construiu uma ideia de união entre indivíduos de uma mesma nação. Esse sentimento, apesar de construído artificialmente e nem sempre ser forte o bastante para evitar as lutas entre as classes, foi fundamental, no entanto, para o fortalecimento dos grandes impérios europeus e para pavimentar a expansão de seus poderes pelo mundo.
Desta forma, independente das diferenças sociais e dos interesses das classes, o sentimento em comum de pertencer a uma nação supostamente superior ou a uma raça que teria uma missão divina de civilizar os “povos bárbaros” foi o que, no século XIX, abriu as portas para que as potências que passavam pela 2ª revolução industrial dominassem regiões consideradas por eles como menores, em uma prática que ficou conhecida como o imperialismo.
Assim, utilizando teorias científicas da época, como a eugenia ou o darwinismo social, os países europeus manipulavam dados científicos e determinavam que certas raças seriam inferiores e outras superiores, assim como certos povos seriam civilizados e outros não, por isso, o homem branco, cristão e europeu, teria o “fardo” de levar o progresso e a modernidade para as regiões consideradas bárbaras. Essa noção de progresso e civilização correspondia aos ideais iluministas e burgueses europeus que alcançaram a 2ª revolução industrial e, agora, deveriam impor ao mundo suas verdades, seus bancos, suas indústrias, suas leis, suas mercadorias e culturas.
Com essa atitude, as grandes potências industrializadas dominavam politicamente, culturalmente e economicamente diversos outros países, principalmente na Ásia e na África. Desta forma, uma nova dominação das potências europeias era realizada, semelhante ao colonialismo dos séculos XVI e XVII, mas, desta vez, com algumas diferenças, por isso denominada de neocolonialismo.