Exclusivo para alunos

Bem-vindo ao Descomplica

Quer assistir este, e todo conteúdo do Descomplica para se preparar para o Enem e outros vestibulares?

Saber mais

Tipos de parênquima e suas funções

Professor Rubens Oda resolve exercícios sobre histologia vegetal. Nesse vídeo ele aborda os tipos de parênquima, bem como suas funções (sustentação, transporte, armazenamento). Se você ainda tem dúvidas nas diferenças entre colênquima e esclerênquima, não deixe de assistir ao vídeo! Confira o material de apoio aqui: http://desconversa.com.br/wp-content/uploads/2015/02/Materialdeapoioextensivo-biologia-exercicios-histologia-vegetal-sustentacao-transporte.pdf

Estrutura do caule

Transporte de seiva bruta

Transporte de seiva elaborada

Os tecidos que formam os parênquimas, e responsáveis pela sustentação e transporte nos vegetais são exemplos de tecidos adultos.

Parênquimas

Apresenta grande capacidade de divisão e é formado por células vivas, e também podem ser chamados de tecidos de preenchimento. Os parênquimas podem apresentar diferentes funções, e podem ser dos seguintes tipos:

  • parênquima clorofiliano: apresentam alta quantidade de cloroplasto, sendo subdivididos em paliçádico e lacunoso;
  • parênquima de preenchimento: apenas preenche espaços nos caules, raízes e folhas;
  • parênquimas de reserva: armazenam substâncias, como água (parênquima aquífero), amido (parênquima amilífero) e até mesmo ar (parênquima aerífero).

Tecidos de sustentação

Fazem parte deste tecido o colênquima (formado por células vivas, próximo a epiderme) e pelo esclerênquima (formado por células mortes, mais interno no vegetal, com maior rigidez devido a impregnação com lignina).

Corte transversal de uma planta, mostrando os tecidos adultos.

Corte transversal de uma planta, mostrando os tecidos adultos.

 

Tecidos de transporte

São responsáveis pela condução da seiva. O xilema (ou lenho) transporta água e sais minerais (seiva bruta) das raízes para toda a planta. É formado por células mortas, por conta do espessamento secundário pela impregnação por lignina, e se localizam mais internamente no vegetal. Já o floema (ou líber)  Transporte glicose diluída (seiva elaborada) das folhas para toda a planta. É formado por células vivas, conduzem seiva elaborada e se localizam mais externamente no vegetal.

Transporte de seiva

  • Teoria da tensão-coesão-adesão (Dixon): Esta teoria explica como que a seiva bruta sobre das raízes até as folhas mais altas em um vegetal. nforme ocorre a transpiração de água pelos estômados, cria-se uma pressão negativa e consequentemente uma tensão que estimula a água a subir, como quando se puxa o líquido de um canudo. As pontes de hidrogênio presentes na água garantem a coesão, fazendo com que essas moléculas subam unidas. Já a adesão é garantida pela capilaridade, ou seja, a adesão entre a molécula de água aos vasos presentes no xilema.

Esquema de uma árvore, mostrando o transporte de seiva bruta.

Esquema de uma árvore, mostrando o transporte de seiva bruta.

 

 

  • A hipótese de Munch: Explica o transporte de seiva elaborada a partir de um experimento que formulou a hipótese conhecida como hipótese do fluxo de massa, onde ocorre transporte contínuo entre diferentes meios. Em uma planta, A seriam as folhas, constantemente com açucar (glicose) produzido pela fotossíntese, e B seriam outras partes da planta (ex.: raiz) que recebem a seiva elaborada. O canal que liga os frascos, por onde passa água, equivale ao floema e o canal que liga os recipientes, transportando sacarose, equivale ao floema.

Esquema do experimento de Munch.

Esquema do experimento de Munch.