Heranças materiais do Brasil.
Queijo minas e o Patrimônio Nacional.
Interação com as obras de arte.
Construção da memória política.
Memória política e costumes.
Interpretação de versões diferentes de um mesmo fato histórico.
Significados da abolição da escravidão no Brasil.
Cultura como palco de disputas.
Patrimônio histórico e cultural.
Todas as civilizações da história, ao longo de suas existências, produziram coisas que passaram a ganhar grande importância para aquela sociedade, dialogando intimamente com suas mudanças, permanências, tradições e identidades. Muitas dessas produções, até hoje podem ser encontradas de forma arqueológica como importantes vestígios de sociedades do passado, demonstrando a força e a importância que tinham.
Assim, as produções materiais e imateriais de uma sociedade que demonstram tamanho valor histórico e cultural, atualmente são conhecidas como patrimônios. Os patrimônios, portanto, dialogam com as identidades coletivas, os símbolos, a história e os hábitos de uma sociedade.
Tais patrimônios, portanto, podem ser:
Materiais - Estátuas, esculturas, praças, ruas, edifícios, obras de arte...
Imateriais - músicas, danças, festas, folcores...
Memória e História.
Tanto a memória quanto a história são formas que os seres humanos utilizam para lidar com o passado. No entanto, apesar de serem semelhantes e constanteente tratados como coisas iguais, memória e história possuem distinções. Assim, vale destacar que a História é uma ciência que utiliza princípios do paradigma indiciário para interpretar e compreender o passado de forma crítica através de uma pesquisa baseada em fontes e teorias.
Logo, por ser uma ciência e ter uma perspectiva crítica, a História não é influenciada por aspectos emocionais e é sempre colocada em questionamento por outros historiadores. Assim como, a história não representa uma opinião pessoal, mas sim os resultados de uma pesquisa rigorosa com embasamento teóricos e metodológicos.
A memória, por sua vez, ela pode se manifestar tanto de forma coletiva quanto individual, que é seu aspecto mais comum. Por não ser uma ciência e estar relacionada às vivências e experiências de uma pessoa, a memória é afetada pelos aspectos psicológicos e emocionais, sendo portanto algo extremamente pessoal. Um indivíduo que, por exemplo, tenha passado a infância na década de 1990 não teve acesso completo a fontes daquela época e desenvolveu uma memória sobre esse período que é extremamente afetivo.