Exercício 1 - A Guerra de Secessão
Exercício 2 - EUA e as divergências Norte e Sul
Exercício 3 - Efeito das Unificações
Exercício 4 - Formação da Itália e Alemanha
Exercício 5 - Liberalismo e Nacionalismo
O século das revoluções
O badalado século XIX foi palco de uma série de acontecimentos que modificaram o rumo da história ocidental. O período foi embalado por um conjunto de transformações políticas, culturais e sociais que inauguraram um novo tipo de sentimento que foi utilizado como argumento para a formação de novos Estados-Nações durante o século, o nacionalismo. Todas essas modificações foram acompanhadas de perto por revoltas e revoluções de cunho liberal que buscavam o fim do Antigo Regime e a unificação de territórios com características comuns, como no caso da Itália e da Alemanha.
A Segunda Revolução Industrial influenciou diretamente no clima de disputadas que envolvia o continente europeu, que estava em um momento de crescente urbanização e de um ideal de modernização que não casava mais com o autoritarismo e a falta de participação nos modelos políticos europeus.
O novo período histórico, que foi inaugurado com a Revolução Francesa (1789-1799), foi forjado a ferro e fogo pelos ideais propagados pela revolução burguesa e o continente americano não ficou de fora dessa influência direta. O início do século XIX foi marcado pelas independências americanas e pelo fortalecimento dos Estados Unidos da América como uma potência econômica e política na região após a Guerra de Secessão.
Os EUA já no século XIX iniciavam sua expansão política pelo continente com a chamada Doutrina Monroe. Essa doutrina, criada em 1823 pelo presidente James Monroe, visava declarar o apoio norte-americano às independências e a autonomia dos novos Estados americanos. No entanto, na prática, a frase síntese desse ideal, “América para os americanos”, demonstrava o interesse do país de afastar a ameaça europeia para ampliar sua influência sobre o continente deforma hegemônica.