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1945

Neste primeiro vídeo iremos entrar em contato com o final da segunda guerra mundial, onde temos o avanço do exército vermelho. http://desconversa.com.br/wp-content/uploads/2015/06/Materialdeapoio-historia-especial-aniversario-enem-1945.pdf

As conferências de Yalta e Potsdam

O Japão na Guerra

A criação da ONU

O Tribunal de Nuremberg

Truman x Stalin

A redemocratização do Brasil

As efemérides costumam ser importantes para vestibulares ao redor do país e para o próprio ENEM. É muito comum que eventos históricos que completam aniversário de década ou centenário em um ano sejam lembrados por essas provas. Temas como o centenário da transferência da Família Real portuguesa para o Brasil em 2008, o centenário da Grande Guerra em 2014 ou os 50 anos da viagem do homem à Lua são constantemente vistos nos noticiários, nos eventos públicos e em filmes, sendo assim, muitas vezes cobrados também em provas.

Neste módulo o professor aborda algumas efemérides, analisando eventos históricos importantes de 1945, que marcaram o fim da 2ª Guerra Mundial e que completaram 70 anos no ano de 2015. No material são abordados: 

  1. A Batalha de Berlim - Um dos principais conflitos da 2ª Guerra Mundial ocorreu entre abril e maio de 1945 na cidade de Berlim. Esse conflito marca a invasão da União Soviética à capital alemã, a queda do 3º Reich e a morte de Adolf Hitler, declarando assim a grande vitória soviética. Essa batalha também possibilitou uma grande expansão do exército vermelho pelo leste da Europa, o que gerou importantes consequências para a configuração geopolítica da região durante a Guerra Fria.
  2. As Conferências de Yalta e Potsdam - Em 1945, quando o enfraquecimento de Hitler, Mussolini e Hirohito pareciam certos, os representantes dos países Aliados realizaram 3 conferências para debater os rumos da guerra e como ficaria o mundo após o cessar fogo, sendo elas as conferências do Teerã, de Yalta e de Potsdam. Entre os dias 4 e 11 de fevereiro de 1945, o presidente dos Estados Unidos, Franklin D. Roosevelt, o Primeiro Ministro inglês Wiston Churchill e o chefe de Estado da U.R.S.S, Josef Stalin se reuniram pela primeira vez na cidade de Yalta, na Crimeia, para discutir os acordos e tratados pós guerra e a divisão de zonas de influência. Alguns meses depois, já em julho, Stalin e Churchill mais uma vez se reuniram, mas dessa vez com o então presidente norte-americano Harry Truman, em Potsdam, na Alemanha. Na nova conferência decidiram as punições de guerra, a ocupação dos territórios alemães e a divisão de zonas de influência e o julgamento dos nazistas.
  3. O Japão na Guerra - Durante a Segunda Guerra Mundial, apesar da maior parte dos grandes conflitos terem ocorrido na Europa e no Norte da África, o oriente também foi palco de grandes batalhas, sobretudo no Oceano Pacífico. Apesar de ter iniciado seu processo de industrialização e abertura no final do século XIX, o Japão já no início do XX se destacava como uma grande potência marítima e há anos lançava sobre a Ásia um projeto expansionista e imperialista. Desta forma, o Japão se aliou durante a Segunda Guerra Mundial as potências do Eixo, compartilhando com o nazifascismo algumas características em comum, como o militarismo, o expansionismo, o autoritarismo, o racismo e o ultranacionalismo. Assim, retomando os ideais de grandezas passadas do milenar império japonês, os soldados nipônicos visavam se tornar uma potência asiática e dominar o Oceano Pacífico, o que foi de encontro aos interesses soviéticos e norte-americanos. Logo, o Japão precisou enfrentar principalmente tropas desses dois países em diversos combates. Entretanto, em agosto de 1945, o enfraquecido Japão que não se rendia, apesar da derrota do Eixo, terminou a guerra cercado pelas tropas soviéticas, prontas para entrar no país e marcado pela barbárie das duas bombas nucleares lançadas sobre as cidades de Hiroshima e Nagasaki.
  4. A criação da Onu - No dia 24 de outubro de 1945, após o fim da Segunda Guerra Mundial e com o mundo marcado por eventos bárbaros como o Holocausto, as mortes da guerra e as bombas de Hiroshima e Nagasaki, representantes de 50 países se reuniram em São Francisco, nos E.U.A e assinaram a Carta das Nações Unidas. No final da Primeira Guerra Mundial, alguns desses países já teriam tentado criar um grande órgão internacional capaz de mediar as relações globais e evitar novas guerras, que foi a Liga das Nações. No entanto, a Liga não evitou uma nova guerra, assim, a Organização das Nações Unidas surgiu em 1945 com o mesmo propósito, mas buscando um eforço ainda maior. 
  5. O Tribunal de Nuremberg - Entre os dias 20 de novembro de 1945 e 1 de outubro de 1946, 24 lideranças nazistas que haviam acabado de perder a guerra foram julgados por um tribunal internacional formado em Nuremberg, na Alemanha. Os presos eram acusados principalmente por seus crimes de guerra contra a humanidade, sendo 12 deles condenados a morte por enforcamento. 
  6. Truman x Stalin - Após a derrota dos regimes nazifascistas em 1945, a Segunda Guerra Mundial chega ao fim, mas um novo conflito ideológico se estabelece, entre as potências capitalistas ocidentais, representadas pelos Estados Unidos, e a potência socialista orienta, a URSS. Esse novo embate, muito protagonizado pelos líderes Truman e Stalin se desenvolveu ao longo do século XX no que ficou conhecido como a Guerra Fria, um período de tensões no qual as duas potências jamais entraram em conflitos diretos. 
  7. A redemocratização do Brasil - O Brasil participou ao lado dos Aliados durante a Segunda Guerra Mundial após romper relações diplomáticas com a Alemanha Nazista. No entanto, a participação do Brasil na guerra representou uma forte contradição muito noticiada na imprensa da época e questionada pelos militares. Essa contradição se devia ao fato do Brasil viver em um regime totalitário do Estado Novo, com o presidente Getúlio Vargas, mas lutar na Europa ao lado de nações democráticas contra o autoritarismo. Neste contexto, o questionamento a centralização varguista aumentou consideravelmente e, após a Guerra e o retorno dos militares Vargas não conseguiu manter a forma de governo que vigorava desde 1937, possibilitando assim a redemocratização do Brasil.