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Enem 2019 (prova azul) - História - Questão 52

A prova do ENEM aplicada em 2019 foi um exame cercado por expectativas e pela possibilidade de mudanças. No entanto, as questões de história apresentaram características ainda muito semelhantes com as provas anteriores, destacando-se principalmente a interpretação de textos e imagens e a interdisciplinaridade. Diferente da prova de 2018, que contou com um número maior de questões sobre História do Brasil, o exame de 2019 retomou o equilíbrio dos tópicos abordados, inclusive dando mantendo a cobrança regular de questões sobre temas como a escravidão na América portuguesa, a Revolução Industrial e a Primeira República. Nota-se, no entanto, que diferente de provas anteriores, em 2019 não foi cobrado ditadura civil-militar e nem questões aprofundadas sobre a Era Vagras.

Assim, nos tópicos envolvendo História do Brasil, podemos notar questões sobre o período colonial, como a que aborda a importância da farinha de mandioca na cultura alimentar brasileira e as mudanças no tráfico atlântico durante o século XVIII. Já no período monárquico, uma das questões sobre essa fase aborda a independência do Brasil pela perspectiva dos conflitos e trazendo a trajetória de Maria Quitéria para pensar a rigidez hierárquica da estrutura social mesmo durante esse processo. Sobre esse mesmo período também há uma questão abordando o tema do voto pela Constituição de 1824. Enfim, quanto ao período republicano, mais uma vez a fase das oligarquias apareceu no ENEM, com uma questão sobre a Revolta da Vacina. Quanto à fase liberal democrática, apenas uma questão, sobre a construção de Brasília. 

Nas questões de História Geral, diferente do exame de 2018, o de 2019 buscou mais temas e tópicos que abordem acontecimentos anteriores ao século XIX, desta forma, há a presença de uma questão sobre cidadania na antiguidade, uma sobre o renascimento urbano e comercial da Idade Média e outra sobre as reformas da Igreja Católica na transição da Idade Média para a Idade Moderna. Já no período que denominamos como Idade Moderna, o ENEM 2019 abordou principalmente as relações entre o mercantilismo e o liberalismo, como uma questão pedindo a identificação de características desses pensamentos políticos, através da interpretação de textos, outra sobre a importância das práticas marítimas para a economia inglesa no século XVI, e uma questão referente ao processo de cercamento dos campos na Inglaterra, marcando a transição para a Idade Contemporânea. 

Enfim, vale destacar que, assim como nos exames anteriores, o ENEM continuou cobrando questões sobre a relação entre arte, produção de memórias, construção de patrimônios históricos e museus, mas, desta vez, abordando o contexto da ditadura militar de Pinochet.