O terceiro setor na sociedade
ONG’s: novo setor social e assistencialismo
A interação entre os setores da sociedade
O trabalho voluntário e suas características
O papel da educação na transformação social
De acordo com a "Cartilha do Participante", divulgada anualmente pelo Ministério da Educação e pelo Inep, pode-se afirmar que a prova de redação exigirá a produção de um texto em prosa, do tipo dissertativo-argumentativo, sobre um tema de ordem social, científica, cultural ou política. Nesse sentido, em relação à questão social, é válido entendermos qual é o papel das ONGs e dos outros setores na sociedade.
Em primeiro lugar, cabe destacar que a sociedade civil é dividida em três setores. O primeiro setor é formado pelo Governo, o segundo setor é formado pelas empresas privadas e o terceiro é formado pelas associações sem fins lucrativos. Este setor atua em locais onde o Estado não conseguiu chegar, fazendo ações solidárias, portanto possui um papel fundamental na sociedade.
Você conhece alguma ONG? Já participou de alguma Organização Não-Governamental? Embora muitas pessoas não saibam o que essa sigla represente, essas instituições são muito presentes na nossa sociedade.
De acordo com uma reportagem publicada pela Revista Superinteressante, pode-se entender que “ONGs são as ferramentas que a população tem para participar da sociedade”, diz Plínio Bocchino, diretor de marketing da S Mata Atlântica, uma ONG fundada em 1986 para combater o desastre ecológico na mata que já ocupou 15% do território brasileiro e hoje mal chega a 2%. Até 20 anos atrás, participar da sociedade era sinônimo de votar ou ser membro de um partido político. Hoje, quem está insatisfei o pode entrar para uma ONG. Lá encontrará pessoas unidas por uma causa comum, lutando por ideais que consideram relevantes e, até por isso, focadas e especializadas nesses temas – sejam eles a utilização de bicicletas na sociedade, a construção de casas populares ecologicamente corretas ou a promoção do teatro nas periferias. Mas o poder de ação das ONGs é limitado. Todos os entrevistados para esta reportagem são unânimes em dizer que elas não podem – e não devem – substituir o Estado.
Disponível em: https://super.abril.com.br/comportamento/para-que-servem-as-ongs/