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Redemocratização Brasileira

Neste primeiro vídeo do módulo iremos perceber como aconteceu a redemocratização em 1945 a partir de uma nova constituição.

As Eleições Gerais Diretas

A Terceira República

A Ameaça Chamada Jango

A Constituição de 1967

Da redemocratização a ditadura

Em 31 de janeiro de 1945, Dutra tomou posse e governou até 1950. No contexto de sua posse, a atenção do país estava voltada para a Constituinte recém-eleita. A Constituição foi promulgada no dia 18 de setembro de 1946, após meses de elaboração, e foi responsável por trazer de volta – ainda que parcialmente – direitos políticos e democráticos aos cidadãos brasileiros. Com a nova Constituição, homens e mulheres
alfabetizados eram eleitores a partir dos 18 anos. No que diz respeito aos direitos sociais e trabalhistas, prevaleceu a legislação do Estado Novo.

Com o novo governo Vargas (1951-1954), o Brasil foi marcado por uma instabilidade politíca e social com o descontentamento das elites brasileiras com o modelo nacionalista de desenvolvimento escolhido pelo então presidente. Da criação da Petrobrás até seu suicidio, o último governo de Vargas foi marcado por uma série de polêmicas.

Com JK, o país entrou de cabeça em um modelo desenvolvimentista bancado por um tripé econômico baseado no capital estrangeiro, no capital nacional e privado. A construção de Brasilia e o modelo juscelenista custou caro para o seu sucessor, Jânio Quadros, que renunciou com apenas sete meses de mandato.

As lideranças militares que já tentavam derrubar Jango desde a renúncia de Jânio, em 1964, atuaram com ainda mais força. Apoiados pela classe média brasileira, por empresas e pelos E.U.A, que temiam o crescimento da esquerda na América Latina, os militares logo derrubaram Jango. Este processo de golpe de Estado teve início com manifestações da classe média nas ruas. Um dos principais atos ocorreu em São Paulo, com a participação de artistas, membros da Igreja Católica e políticos, ficando conhecido como a Marcha da Família com Deus pela Liberdade. Uma das principais características dessas marchas foi o forte conservadorismo e a construção de uma narrativa anticomunista. Dentro desse contexto, a Contituição de 1967 foi aprovada no Congresso para consolidar o golpe militar.