Colonização europeia na América em Offline

Colonização Inglesa na América

Retardatária no processo da expansão maritima, a Inglaterra se jogou aos mares logo após concluir o seu processo de centralização monárquica. Com boa parte dos territórios ocupados, os ingleses se voltam para a região Norte ainda no final do século XV, porém a sua consolidação no território se dá somente no século XVII. A dificuldade de ocupar e permanecer no território estava ligada a existência de povos nativos na região que combatiam e destruiam os pequenos povoados que os ingleses haviam tentado montar.

A efetivação da colonização ocorreu com a chegada de Walter Raleight na região, que hoje conhecemos como Virgínia, em 1607, após algumas tentativas frustradas de se estabelecer na região. As colônias inglesas são comumente divididas pela historiografia em três partes: Sul, Norte e Centro. De forma bem peculiar, cada região se desenvolveu com características bem distintas.

A maior liberdade comercial da região Norte e Central se explicam devido à negligência salutar, ou seja, não havia uma rigidez no controle  metropolitano sobre a colônia inglesa. Diferente das colonizações ibéricas, a Inglaterra não instalou um forte aparato administrativo na colônia com o intuito de garantir a efetividade do pacto colonial. Muito pelo contrário, os territórios acabaram sendo colonizados mais por uma iniciativa
privada.

Já o lado Sul, possuía uma base agroexportadora com latifúndios, monocultura e mão de obra escrava, ou seja, viviam no sistema de plantation, e seguiam o sistema de exclusivo metropolitano (produzir aquilo que é necessário para suprir a metrópole).Com uma sociedade baseada na aristocracia rural e altamente hierarquizada, as características dessas colônias eram similares as da América portuguesa. Assim, a escravidão negra foi amplamente empregada nessa porção da América inglesa como a principal mão de obra utilizada, o que marcou profundamente as relações raciais do país que se formou posteriormente.