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Quem canta seus males espanta

Com essa máxima tão famosa, o nosso clube cultural de hoje vai dar espaço para um dos principais nomes da música brasileira: Arnaldo Antunes. Através de um relato autobiográfico, seguiremos viagem em diferentes momentos da história brasileira cantada pela voz de Arnaldo, que seja em carreira solo, seja nas bandas em que participou, fez história dentro da música.

"Autoritarismo não existe / Sectarismo não existe / Xenofobia não existe / Fanatismo não existe / Bruxa, fantasma, bicho papão. O real resiste / É só pesadelo depois passa / Na fumaça de um rojão / É só ilusão, não, não / Deve ser ilusão, não, não"

Arnaldo Antunes

Cartaz do documentário de Arnaldo Antunes.

https://filmow.com/com-a-palavra-arnaldo-antunes-t266865/

Através de uma perspectiva mais íntima e próxima do telespectador, Arnaldo detalha sua história do meio musical, passando de poeta para compositor e cantor de sucesso em bandas, como Tribalistas e Titãs. Tachado como "estranho" e que sua arte era cheia de "doideras", Arnaldo defende seu ponto de vista sobre o que é arte e como ela deve ser produzida através da rememoração de shows, CD's e fotos antigas da sua carreira. Através do documentário, que na verdade parece mais uma conversa entre amigos, podemos ver um artista bem mais descontraído e reflexivo sobre o momento atual da sua carreira e dos altos e baixos que os artistas estão submetidos.

Além disso, existe um trocadilho com o nome do filme, uma vez que o compositor também vai expressar a importância da palavra em sua vida e da construção da sua relação com ela. Arnaldo também mostra alguns lados seus que talvez não sejam tão conhecidos, como o de performer e artista visual. Trabalhando a música e a palavra como formas de resistência, o artista aponta para a necessidade de compreender que a arte pode, e deve, ser vista como uma forma de expressar insatisfação e protestar contra aspectos negativos da sociedade.

Pega a pipoca, aperta o play e vamos de estudar e debater com muita musicalidade!