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Independência da Catalunha e o separatismo europeu

O professor Claudio Hansen fala sobre a independência da Catalunha, confira!

Separatismo Basco

A Questão Basca envolve também a França, por onde se estende o território ocupado pelos bascos. Todavia, na Espanha, essa questão não é pacífica, pois, durante a ditadura de Francisco Franco, os bascos foram impedidos de se expressarem em seu próprio idioma. A repressão franquista gerou um forte movimento nacionalista e a formação de grupos armados, como o Euskadi Ta Askatasuna (ETA – Pátria Basca e Liberdade).

Seu objetivo era a independência do País Basco da Espanha e da ditadura de Franco e, para isso, realizava atentados terroristas. Porém, mesmo com o fim da ditadura e uma nova Constituição espanhola, dando maior autonomia à Catalunha e ao País Basco, essa luta armada continuou até 2010, sendo o ETA considerado uma organização terrorista pelos Estados Unidos e pela Espanha. Em 2010, o ETA renunciou a luta armada e criou o partido Sortu, que pretende lutar pelo separatismo da região por vias políticas, seguindo o exemplo da Catalunha.

 

Separatismo na Catalunha

A Questão Catalã já envolve apenas os limites espanhóis e segue um caminho mais político. A partir de 1975, a Catalunha conquistou certo grau de autonomia política, podendo determinar algumas leis que só vigoram na região, além de ter um presidente próprio. O movimento separatista não realiza atentados terroristas, mas pressiona o governo a realizar uma consulta popular a fim de verificar o desejo de independência regional. A justificativa é que o dinamismo econômico catalão é benéfico para a Espanha, que arrecada muitos impostos, mas não repassa ou reinveste na Catalunha.

Assim, em 2017, liderado pelo presidente da Catalunha, Carles Puigdemont, foi realizado um referendo sobre a independência da região. O “sim” ganhou e o presidente buscou levar o resultado para o Parlamento. Porém, a Espanha logo se manifestou, informando que a autonomia dada com a Constituição de 1975 não possibilitava qualquer iniciativa unilateral de independência e, portanto, a votação era