Desastres geológicos e os grandes eventos (México, Irã...)
México e Irã foram dois países que ganharam o noticiário internacional nas últimas semanas (setembro de 2017) devido à fortíssimos eventos sísmicos provocando a morte de algumas pessoas, além de afetar gravemente a infraestrutura desses países. Para entender esse processo é importante destacar como os agentes internos, responsáveis por formar o relevo, funcionam e mais precisamente sua relação com a tectônica de placas.
Os abalos sísmicos são comumente chamados de tremores de terra, terremotos (continente) ou maremotos (assoalho oceânico). São decorrentes do alívio de tensão de uma falha tectônica ou do choque de placas. É liberada uma enorme quantidade de energia em forma de ondas que, ao atingir a superfície, provoca grandes tremores. Nesse sentido, é importante diferenciar o epicentro, local na superfície terrestre em que a energia é liberada, do hipocentro, local no interior da litosfera onde ocorre a falha ou o choque e posterior liberação de energia.
Esses abalos sísmicos podem ser medidos a partir de duas escalas. A escala Richter é uma medida quantitativa que mede a magnitude (quantidade de energia liberada) dos terremotos. A escala Mercalli corresponde aos efeitos destrutivos gerados pelos terremotos, que se diferenciam de acordo com o desenvolvimento socioeconômico dos lugares. Dois terremotos igualmente altos na escala Richter podem ter valores diferentes na escala Mercalli, decorrente do desenvolvimento de cada país.