Caso Renca: A exploração mineral na Amazônia
O caso RENCA consistem em um decreto público pelo governo Temer flexibilizado a atividade de pesquisa mineram em uma área da Amazônia, a Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca). Antes, apenas o governo tinha o direito de realizar essa atividade. A reserva mineral em questão foi criada em 1984 como uma forma de explorar o potencial mineral na região, mas que essa exploração seria feita no futuro e para os interesses do Estado brasileiro.
A região fica localizada no nordeste da Amazônia, na fronteira entre o Pará e o Amapá. Os minerais encontrados nessa região possui muito valor no mercado, pois as jazidas são ricas em cobre, ouro, titânia, tântalo e tungstênio.
A reserva acabou se constituindo em uma importante área de preservação ambiental uma vez que essa exploração mineral não aconteceu e assim não se observou desmatamento na região. A área protege assim duas riquezas estratégicas para o futuro do Brasil: minérios e biodiversidade. Estima-se que com o decreto público por Temer 15% a 30% da área sejam liberados para o setor privado. O restante é ocupado por unidades de conservação, tanto de proteção ambiental como de terras indígenas. São elas:
- Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque
- Florestas Estaduais do Paru e do Amapá, a Reserva Biológica de Maicuru
- Estação Ecológica do Jari
- Reserva Extrativista Rio Cajari
- Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Iratapuru
- Terras Indígenas Waiãpi e Rio Paru d'Este.